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04/12/2013 - Werneck revela que custo de ramificações já está sendo previsto

A secretária de Estado, Dorothea Werneck voltou a confirmar também, durante sua estada em Uberaba, as ramificações do gás, nas cidades próximas a BR 262, que é percurso do gasoduto. Para a secretária o desenvolvimento será coletivo e amplo. Segundo ela, está sendo previsto no custo as ramificações que vão beneficiar todo este trecho de cidades e que, quando se confirmar a reserva de gás na região da bacia de São Francisco, o estado já terá o gasoduto de distribuição.

Sobre a produção de fertilizantes, a secretária estadual avaliou que Minas já concentra grande parte da produção e que a fábrica de amônia terá o mercado de distribuição da zona agrícola do Brasil, visto o entorno da região, o que será um enriquecimento e um desdobramento do setor agrícola, mas não apenas para isso. “Mais que o gás para fábrica de amônia, teremos o gás para novos empreendimentos. Já fizemos estudo diante do potencial do gás e vamos dar alguns exemplos: fertilizantes, cerâmica branca, série de empresas de siderurgia que podem trocar combustível pelo gás, além da possibilidade das famílias para utilizar o gás para consumo doméstico”.

Obra – Uma das preocupações com a obra do gasoduto, diz respeito a prazos e licenciamentos. Sobre isso, a secretária descartou a possibilidade de atraso na data anunciada pelo governador Antonio Anastasia, que foi março de 2016. De acordo com ela, a experiência da Gasmig, que construiu um gasoduto de Betim ao Vale do Aço, garante esta segurança. “Não tenho dúvida que atenderemos os prazos. Já temos experiência, temos gasoduto que sai de Betim e vai até o Vale do Aço. Se pega gasoduto deste tamanho, por que há a preocupação do prazo, você faz em vários blocos e esta possibilidade está colocada na mesa. Tecnicamente, está sendo decidida como será a organização desta obra e como será feita. Sobre autorizações, não teremos problema, pois é uma solução mineira”, finalizou.

INDI – Envolvido no processo de planejamento do gasoduto, o vice-presidente do INDI, o uberabense Maurício Cecílio, também avaliou a decisão do governo de Minas como ousada e estratégica. “Acho que foi uma decisão do governo ousada e estratégica, que há 20 e 30 anos não acontecia em Minas Gerais. Uma ação estruturante e que vai permitir que todo o Centro Oeste e o Triângulo Mineiro tenham o gás que é essencial para o desenvolvimento. O primordial é que o gasoduto chegue a Uberaba para atender a fábrica e a partir disto que ramais surjam ao longo do caminho. O governador Antonio Anastasia teve uma visão de estadista garantindo que o Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Centro Oeste Mineiro, tenham este bem”, destacou.

Para Cecílio, a fábrica de amônia é importante, mas que o gás vai revolucionar a economia da cidade. Sobre a preocupação com o impacto da obra, o vice-presidente disse que todo projeto de grande porte tem suas dificuldades, sejam ambientais ou outros, mas que o gasoduto é uma obra relativamente simples na prática. “Talvez demoremos mais nos detalhamentos técnicos e na concepção do projeto. O licenciamento começa de imediato, já que o processo permite isso e depois é a obra e serei grosseiro na linguagem: é abrir uma vala e jogar duto que, inclusive serão fabricados em Minas Gerais. É uma obra complexa na sua concepção, mas na prática ela é relativamente simples. Serão abertas quantas frentes de trabalho forem necessárias para atingir o objetivo, ou seja, para ficar pronta em 2 anos e meio”, finalizou.

O prefeito Paulo Piau afirmou que acompanhará o processo de perto. Ele voltou a parabenizar o governador pela decisão de fazer o gasoduto totalmente mineiro. Piau também citou as entidades de classe, Câmara Municipal e imprensa, como participantes importantes na discussão que culminou na decisão do governador.

 

Jorn. Keila Riceto

 

 
 
 

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