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Zoonoses

09/11/2009 - Zoonoses está em alerta para o controle de taturanas e mandruvás

Com o aumento das solicitações de visitas técnicas envolvendo as lagartas, popularmente conhecidas como taturanas e mandruvás, o Núcleo de Controle de Zoonoses, esclarece à população que todas as demandas são realizadas em uma média de três dias. De acordo com a Bióloga do Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ), da Secretaria Municipal de Saúde, Virgínia Coelho, o núcleo recebe outros tipos de denúncias como de escorpiões, roedores, pombos e morcegos, por isso a necessidade de prazo para as visitas dos agentes.

Além disso, ela ressalta que o serviço realizado na cidade em relação às lagartas, é de Vigilância da espécie Lonomia obliqua que pode provocar hemorragia, insuficiência renal e até levar à morte caso a pessoa entre em contato com cerdas ou pelos, e da lagarta bezerra. Segundo o responsável pelo Núcleo de Controle de Zoonoses, Sebastião Sobrinho, existem certas prioridades no andamento dos serviços, onde os atendimentos que têm maior peso são aqueles que oferecem risco à saúde de crianças e idosos, como nos casos de escorpiões. “É um risco à saúde pública. Para se ter noção, em outubro nós registramos 735 solicitações de visitas de todos os tipos, sem contabilizar os casos de lagartas, mês que iniciou os casos na cidade”, conta Sebastião Sobrinho.

Ele pontuou que assim que o pedido é registrado pelo DCZ, uma equipe vai ao local e avalia a gravidade do problema. “Se o caso oferecer risco à saúde, nós realizamos a dedetização. Mas o ideal seria fazer a poda das árvores que estão infestadas de lagartas. É preciso frisar que elas também têm a sua importância para o meio ambiente e que o produto químico é prejudicial”, alerta. Em abril deste ano, as lagartas (brancas) causaram transtornos na cidade por causa do aumento da sua proliferação. Quando estas finalizavam a fase de alimentação e entravam no período de casulo (fase de transformação de larva para mariposa, chamado de metamorfose), elas procuravam um local seguro, livre de predadores, invadindo assim, as residências próximas das árvores. Nesse período, o núcleo atendeu 175 solicitações.

Cerca de cinco meses depois, começaram novamente as solicitações. Virgínia Coelho explica que no mês de outubro foram registradas oito ocorrências, e na primeira semana de novembro já contabilizadas seis solicitações. Todas monitoradas pelo núcleo. “Após o mês de abril as lagartas viraram mariposas e reproduziram. Elas postaram os ovos nas folhas das árvores. Logo em seguida, entramos no inverno e esses ovos ficaram ‘hibernados’, agora o clima está propício para os ovos eclodirem e aparecerem as lagartas. Mas ainda não podemos falar de um desequilíbrio na cidade, mas são evidentes os números de solicitações”.

Para outras informações e solicitar a visita dos agentes de saúde do Núcleo de Controle de Zoonoses, basta entrar em contato pelos telefones: 3317-4660, 3315-4569 ou 3315-4173.

 
 
 

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