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O prefeito municipal Anderson Adauto reuniu-se nesta sexta-feira, dia 03, com representantes das famílias que se instalaram no Jardim Ozanan, área atrás do aeroporto. Como havia prometido anteriormente aos integrantes do movimento, Adauto os recebeu no gabinete após viagem a Brasília, onde o prefeito foi ao Ministério das Cidades conhecer detalhes do programa habitacional do Governo Federal, “Minha Casa, Minha Vida”.
Anderson Adauto explicou como funcionará o projeto e como as pessoas que se instalaram naquele bairro podem se enquadrar. “O programa é para quem recebe de 0 a 3 salários mínimos. Desempregados, pessoas com nome no Cerasa poderão participar, desde que se comprometam a pagar a parcela mínima, sob pena de perder a casa pelo não pagamento. Criei um grupo de trabalho para tentarmos sair na frente e construirmos cinco mil novas residências em Uberaba”, explicou o prefeito.
Durante a reunião, Anderson foi explícito ao dizer que os integrantes do movimento não terão prioridade em relação aos outros moradores da cidade. “Se eu priorizar as pessoas que invadiram as terras, eu vou incentivar para que outros façam a mesma coisa.
Eles terão as mesmas possibilidades que os outros trabalhadores, nem mais, nem menos. É o princípio de igualdade que o Poder Público precisa praticar.”
Questionado sobre os quesitos para se adquirir casas na Cohagra, o prefeito municipal anunciou sua decisão em relação aos cadastros da companhia. “Determinei a diretoria que zerem os cadastros e comecem tudo de novo de forma organizada. Muitas pessoas fazem inscrição para determinada unidade habitacional, não são contemplados e como já possuem cadastro, não participam de outras oportunidades. Não podemos ficar com um cadastro eterno, desatualizado, então, vamos começar vida nova nesse momento que efetivamente vamos construir casas para população de baixa renda”.
Diante do pedido de anulação e prorrogação do prazo da ação judicial de reintegração de posse, Anderson Adauto deixou claro aos advogados, Adriano Espíndola e Glauco Lopes Braz, que esperará a decisão do judiciário. “O juiz é soberano e a decisão que tomar será acatada. Pessoalmente, não acho que 30 dias irão resolver o problema de moradia dessas famílias. A parte ocupada da prefeitura é a menor, o restante são propriedades particulares. A liminar já foi concedida e se eu não tomasse a atitude que tomei em entrar na justiça, eu responderia uma ação civil pública de improbabilidade, por não estar zelando do patrimônio da cidade, de uma área inclusive de preservação ambiental. Serei sincero e mostrarei que estou disposto a trazer mais moradia para a cidade. Deixo claro que ninguém tem prioridade e todos passarão pelo crivo da Cohagra, assim como todas as outras pessoas. Mostrarei as áreas que estamos adquirindo, mas aquele local não faz parte do projeto”.
Os integrantes fizeram o compromisso de preservar, limpar e cuidar da área enquanto estiverem no local.
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