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Informações divulgadas pelo Ministério do Trabalho dão conta de que a Fundação de Ensino Técnico Intensivo de Uberaba (Feti) fechou 2017 com um número de jovens aprendizes muito próximo das estatísticas relacionadas a pelo menos três Estados: Acre (909) – com 829.619 habitantes; Amapá (843) - 797.722 moradores, e Roraima (775) - 522.636 pessoas.
A Feti fechou o ano passado com 820 jovens no mercado de trabalho. Uberaba tem 328.272 habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os números da Feti relativos a 2017 foram fechados em definitivo na semana passada, e os dados do Ministério do Trabalho foram divulgados dia 16 de fevereiro, sexta-feira.
De acordo com o relatório, 386.791 jovens foram contratados de janeiro a dezembro do ano passado no Brasil, com São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro liderando o ranking, nesta ordem.
O presidente da Feti/Uberaba, professor Eduardo Callegari, concorda com o diretor de Políticas de Empregabilidade do Ministério do Trabalho, Higino Brito Vieira, de que o principal desafio é convencer os empregadores de que pode ser vantajoso para as empresas contratar jovens aprendizes.
“Os programas de aprendizagem, como o que a Feti oferece através dos seus departamentos de Iniciação Profissional e do Bem-Estar do Menor – o Probem, são uma oportunidade muito importante para que os jovens se preparem para o futuro profissional, ao mesmo tempo em que oferecem aos empregadores a oportunidade de ajudar na formação destes jovens” – diz Eduardo Callegari.
Para o presidente da Feti, o empregador tem a chance de conduzir o perfil dos seus empregados, além de contar com jovens aprendizes preparados em todos os sentidos - inclusive no que se refere à saúde, segurança, convivência, cidadania e respeito no trabalho.
“No caso da Feti, nossos jovens aprendizes ainda são acompanhados, passo a passo, mesmo durante o trabalho, além da exigência de não abandonarem os estudos formais” – lembra Eduardo Callegari.
Segundo ele, a orientação do prefeito Paulo Piau é no sentido de que a Feti não economize esforços para melhorar ainda mais, os números de Uberaba. “Estamos trabalhando incansavelmente para conseguirmos isso” – afirma Eduardo Callegari.
Legislação - Vale ressaltar que a Lei nº 10.097/2000, que instituiu a aprendizagem profissional, é regulamentada pelo Decreto nº 5.598/2005, e determina que sejam contratados jovens entre 14 e 24 anos que permaneçam na escola ou em curso técnico, e cuja remuneração é proporcional ao número de horas que o aprendiz trabalha, usando como base o salário mínimo.
Até 2017, a Fundação de Ensino Técnico Intensivo de Uberaba só se responsabilizava por jovens da faixa etária de 14 a 18 anos de idade. A partir de 2018 o programa da Feti se estende aos 24 anos – mudança esta, devidamente aprovada pelo Ministério do Trabalho, que também permitiu uma alternativa extra de seis horas/dia de trabalho – além do sistema de quatro horas que a Feti já utilizava.
Secom/PMU
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