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IPSERV

27/07/2018 - Plano de Custeio do IPSERV não sofrerá reajuste no momento

Durante a reunião foi apontado que o reajuste da alíquota para 14% causaria um grande impacto

Já esperada pelos servidores, aposentados e pela gestão pública municipal, a reunião que tratou sobre o Plano de Custeio do Instituto de Previdência Social dos Servidores do Município de Uberaba (IPSERV) teve mais uma discussão em prol dos interesses de todos os envolvidos no processo. Mas ainda aguarda decisão final.

Uma nova proposta foi apresentada pelo município e pelas partes representantes do instituto aonde se chegaram ao consenso de que, o reajuste das alíquotas que passaria para 14% tanto do ativo, quanto do ente municipal, seria desgastante nesse momento.

Segundo o prefeito Paulo Piau, que esteve à frente da reunião, a proposta inicial apresentada pelo Ministério da Previdência apontava uma alíquota 3% a mais do que a mencionada para o resultado a ser apresentado na próxima reunião.

“O Ministério da Previdência direcionou uma alíquota 14% para o ativo e para o município, e essa foi a razão do projeto ter sido feito dessa forma. Chegamos a conclusão que isso seria temporário e sem solução definitiva do problema. Por isso, decidimos fazer um estudo mais aprofundado, que a auditoria do IPSERV, por sua vez, está concluindo. O resultado será dado por um consultor especialista no assunto e a partir desse momento teremos uma recomendação técnica e objetiva sobre a previsão de longo prazo para que possamos acertar esse impasse junto ao IPSERV”, destaca.

Piau declarou ainda que o desejo do município é ter um instituto saudável e com soluções em relação à situação atualmente enfrentada. E ainda que a conclusão do laudo técnico fosse discutida juntamente com representantes da Associação dos aposentados, comissão, representantes do IPSERV e representantes da Gestão Pública municipal.

João Paranhos Junior, diretor financeiro do IPSERV disse que um novo estudo está sendo finalizado para se chegar a um resultado que seja o mais próximo do positivo para todas as partes.

“Já tínhamos um estudo aprovado pela Secretaria de Previdência em Brasília, porém, politicamente, entrou no consenso de que seria inviável a proposta. Estamos buscando novas alternativas para resolver o problema da liquidez do déficit financeiro e atuarial do IPSERV. Estamos bem adiantados com o novo estudo e a princípio estamos conservando a alíquota, tanto patronal quanto segurado de 11%”, ressaltou.

Ele declarou ainda que é necessário equacionar o déficit atuarial, que atualmente está na casa dos R$ 289 milhões. “Vamos unir todos os interessados, para que não se crie um déficit ainda maior. Esse montante será coberto com um fundo a ser criado para se equacionar o déficit e sustentar o IPSERV ao longo dos anos. Estamos buscando as alternativas e logo vamos ter uma resposta”, garante.

Rodrigo Vieira, secretário de Administração finalizou a reunião dizendo que “estamos aqui por que trabalhamos com muita responsabilidade e sempre pensando no bem-estar do servidor público”, pontuou.

Sabrina Alves

Secom/PMU

 
 
 

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