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O prefeito Anderson Adauto voltou a se reunir na noite de sexta-feira (dia 30) com os dirigentes dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais (SSPMU) e dos Educadores (Sindemu), em busca do acordo salarial. A equipe econômica apresentou simulação aos sindicalistas, que possibilita o reajuste parcelado dos salários em 6% (divididos em três vezes de 2%) e o aumento do tíquete alimentação, com a reposição do INPC integral, de forma escalonada até que chegue a R$ 257.
Anderson declarou que gostaria de dar um percentual a mais de reajuste, mas a questão é o impacto financeiro de mais de R$ 21 milhões, com a implantação do Plano de Saúde (R$ 6 milhões/ano), do Plano de Carreira do Magistério (R$ 9,3 milhões/ano) produtividade dos motoristas (R$ 572 mil/ano) e reposição salarial (R$5,3 milhões/ano). Ele salientou que pelo diálogo a administração se esforça para atender o funcionalismo. Exemplo é o aumento dos recursos disponibilizados para o reajuste de R$ 4 milhões para R$ 5,3 milhões, que resultará em novos cortes no plano de obras de 2012. Com essa decisão, a PMU vai gastar o equivalente a mais uma folha e meia neste ano. Transformados em percentual de reajuste direto na folha de cada servidor, o índice alcança mais de 16%.
O chefe do Executivo declarou que levantamento dos últimos 20 anos de negociação salarial mostra que a administração do prefeito Guarita reduziu a jornada de trabalho de oito para seis horas ao dia, pela incapacidade de reposição da inflação em seu governo. O mesmo aconteceu nas duas gestões de Marcos Montes, com o registro de perdas salariais de 39%. Já o seu governo conseguiu estancar essa defasagem histórica, com a reposição integral da inflação nos últimos sete anos e até mesmo possibilitou ganho real de 9,77%.
“Eu gostaria de dar mais, mas o caixa não permite. É como na casa da gente, onde gostaríamos de comprar mais coisas, mas não é possível”, observou o prefeito. Segundo ele, a administração está se esforçando para chegar ao acordo salarial, tanto que elevou para R$ 5.351.000,00 os recursos para essa finalidade. “A sociedade compreende o nosso esforço e percebe o trabalho que fizemos de acabar com as perdas dos servidores. Não existe motivo para se falar em greve, quando vemos que os governos anteriores ao nosso não cumpriram a obrigação de reposição inflacionária dos salários. Já a nossa gestão fez todas as recomposições”, acrescentou.
Na próxima segunda-feira (dia 2), a PMU vai encaminhar por escrito aos sindicatos a proposta de reajuste de 6%, divididos em três vezes nos meses de março, junho e setembro, e do aumento no tíquete alimentação para R$ 225 em julho e agosto, R$ 240 para setembro e outubro e para R$ 257 em novembro e dezembro, recompondo o valor pelo INPC de 2006 para cá. Os sindicalistas ficaram de submeter a proposta aos servidores na quarta-feira (dia 4).
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