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Oficialização do acordo é resultado da viagem do prefeito Anderson Adauto aos Estados Unidos em agosto do ano passado
O Instituto da Flórida de Pesquisa em Fosfato e o Parque Tecnológico de Uberaba assinaram documento que oficializa o acordo de cooperação internacional para desenvolvimento de um Centro de Excelência em Fosfatos e Fosfogesso no Parque. O Instituto da Flórida é considerado o maior e mais antigo dos Estados Unidos que trata da pesquisa na área de fosfato.
O acordo entre o Parque Tecnológico e o Instituto foi proposto pelo prefeito Anderson Adauto durante visita à sede da instituição, na cidade de Lakeland nos Estados Unidos, em agosto do ano passado. Na época ele explicou que “a partir do momento em que a Fosfértil aceitou desenvolver um projeto dentro do Parque Tecnológico e estamos trabalhando em um projeto de viabilidade técnico-econômico, nada melhor do que aproveitar esta experiência do Instituto de Pesquisa da Flórida”. A oficialização do acordo aconteceu com a assinatura do “Memorando de Entendimento” entre o diretor do Instituto, Brian Birky e o gerente do Parque Tecnológico, Paulo Bastos. O documento também é assinado pela presidente Malika Moussaid-Hilton, da AleffGroup, empresa que funciona como um “braço operacional” do Instituto em Londres.
De acordo com o gerente do Parque, Paulo Bastos, no mesmo dia da assinatura do Memorando, em 23 de março, também foi realizada uma conferência por telefone entre todos os envolvidos e que contou com a participação do Diretor dos Programas de Pesquisa do Instituto, Dr. Michael Lloyd. Ele, acompanhado do diretor Birky, recebeu pessoalmente os integrantes da missão de Uberaba durante a visita à sede do Instituto no ano passado.
Segundo Bastos, durante a conferência, que também contou com a participação de pesquisadores do IFTM (Instituto Federal do Triângulo Mineiro), foram apresentados alguns termos de referência do plano de trabalho. “Estabelecemos quatro prioridades para este plano, que são a recuperação de enxofre, a produção de cimento, os estudos de recuperação de terras raras e a aplicação de fosfogesso na agricultura”, explica.
De acordo com o gerente, a partir de agora o trabalho será voltado para a construção deste plano de trabalho para se atingir as metas já elaboradas, que incluem a formatação de uma planta piloto de uma fábrica de processamento de fosfogesso e, posteriormente, uma planta de demonstração. “O objetivo é começar com uma fábrica pequena, com capacidade de processamento de 500 a 1 mil quilos de fosfogesso por dia. Depois, com todas as adaptações necessárias, chegaríamos a uma planta com capacidade de processamento de 5 a 6 toneladas por hora”, esclarece.
Durante a viagem aos Estados Unidos, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Assis, declarou que os diretores do Instituto mostraram interesse pelo conjunto de jazidas de rochas fosfáticas localizado na nossa região, especialmente por se tratarem de rochas não radioativas. “Isso possibilita a aplicação do fosfogesso em materiais de construção, por exemplo”, disse o secretário na época.
O gerente Paulo Bastos explica que com esta cooperação científica, o Parque Tecnológico poderá trazer toda a ciência e tecnologia existente neste setor e colocar à disposição das indústrias e comunidade em geral. “Neste momento vamos evoluir no plano de trabalho e levantar os recursos financeiros, mas futuramente o objetivo é gerar empregos e mão de obra especializada trazendo tecnologia de primeiro mundo para Uberaba”, conclui. Uma visita dos pesquisadores do Instituto da Flórida a Uberaba será agendada para breve.
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