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O estudo de viabilidade para instalação de uma fábrica de cimento no município, objeto de trabalho do prefeito Anderson Adauto desde o ano passado quando viajou à China para conhecer a tecnologia, aponta para uma unidade ambientalmente correta. De acordo com o gerente do Parque Tecnológico, Paulo Bastos, vários estudos estão sendo realizados para solucionar uma antiga e enorme questão ambiental do município, que é a montanha de fosfogesso situada no Distrito Industrial III. “Seguindo orientações do prefeito, temos trabalhado na análise, ranqueamento e comparação das tecnologias existentes e em desenvolvimento no mundo para resolver esta questão”, explica.
Segundo Bastos, uma das melhores soluções tecnologicamente encontradas foi a fabricação de cimento a partir do fosfogesso descartado pela indústria. Ao contrário da tecnologia tradicional de fabricação de cimento, que emite cerca de 7% de todos os gases do fenômeno de aquecimento global, o cimento a partir do fosfogesso tem emissões mínimas de CO2. De acordo com ele, dados do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) mostram que para cada tonelada de cimento produzido sobra para a atmosfera uma tonelada de CO2. “Com esta tecnologia alternativa, resolvemos o principal problema da indústria cimenteira, pois a emissão de dióxido de carbono será tremendamente menor”, enfatiza.
O prefeito Anderson Adauto explica que a empresa Queiroz Galvão, multinacional de capital brasileiro, mostrou interesse em participar dos estudos liderados pelo município por meio do Parque Tecnológico. “A empresa é sensível às questões ambientais e tecnologias que tragam sustentabilidade”, afirma. Segundo o prefeito, trata-se de um projeto para a cidade e para o mundo, justamente no ano em que na conferência Rio+20 um dos temas mais discutidos foi a geração de oportunidades a partir dos resíduos industriais.
Desde o mês de março deste ano, os estudos viabilizados pelo Parque Tecnológico acontecem em parceria com o Instituto da Flórida de Pesquisa em Fosfato, através do Acordo de Cooperação Internacional para o desenvolvimento do Pólo de Excelência em Fosfatados e Fosfogesso no município de Uberaba. Em teleconferências, técnicos do Parque Tecnológico e da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, e os cientistas do Instituto da Flórida, desenvolvem trabalhos de pesquisa e inovação tecnológica sobre o tema. A última teleconferência foi realizada em 27 de julho.
Segundo o gerente Paulo Bastos, a parceria com o Instituto da Flórida será de longo prazo e envolve diversos estudos na área de fertilizantes fosfatados, área do conhecimento em que Uberaba tem destaque no cenário mundial.
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