05/04/2013 - Lançado a 6ª edição do projeto “Cultura e História do meu Bairro”

O projeto “Cultura e História do meu Bairro”, foi lançado nesta quinta-feira (04), na sede do Arquivo Público na praça da Mogiana. Nesse projeto, alunos de escolas municipais e estaduais irão escrever a história do seu bairro. Os contemplados dessa 6ª edição são: Escola Estadual Leandro Antônio de Vitto que contará a história do bairro Jardim Bela Vista; Escola Estadual Bernardo Vasconcelos, do Bairro Costa Teles; Escola Estadual Carmelita Carvalho Garcia do Bairro Margarida Rosa Azevedo; e a Escola Municipal José Maccioti do Bairro de Lourdes.

 A superintendente, Marta Zednik Casanova, reforçou a importância do projeto para a preservação da história, da memória e da cultura da nossa cidade e destacou que essa é uma iniciativa que viabiliza a cidadania, porque o próprio aluno faz a pesquisa desvendando a construção e formação da sua escola e do seu bairro. O final do projeto é marcado com a publicação de um livro com os quatro bairros. Os livros publicados pelas últimas edições do projeto estão disponíveis para consulta de toda a população e podem ser encontrados na Biblioteca Pública Municipal Bernardo Guimarães, no Arquivo Público e no Instituto Agronelli.

Marta afirma que existe uma lacuna na história dos bairros que está sendo preenchida nesse projeto, e destaca que o papel do arquivo é fundamental, já que ele tem um papel de celeiro de informações e documentos. “Aqui os alunos encontram documentos valiosíssimos, como atas da Câmara Municipal e jornais antigos e atuais”, reforça.

O projeto foi criado pelo Instituto Agronelli, em parceria com o Arquivo, dentro de seu programa de Ações Educativas. Os alunos fazem a pesquisa e escrevem com auxilio dos professores, pedagogos e pesquisadores do arquivo público. “O cidadão tem que conhecer o espaço em que ele vive começando com a sua casa, com sua escola, com seu bairro, depois com a cidade, com o seu país com o mundo. Esso projeto é um pontapé inicial para que ele se torne um cidadão consciente crítico e reconstrua sua própria história”, pontua Marta.