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A secretária de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Dorothéa Werneck, garantiu a participação da Petrobras nas negociações relativas ao gasoduto mineiro. Ao participar de agenda na ACIU – Associação Comercial e Industrial de Uberaba sobre o tema micro e pequena empresa, a secretária falou com os jornalistas sobre o gasoduto. Segundo ela, “a Petrobrás é sócia da Cemig na Gasmig, sendo que a Petrobrás tem 40% e a Cemig 60%. O que está sendo feito neste momento e que deve ser divulgado nas próximas semanas é o detalhamento financeiro, operacional e técnico do gasoduto. A decisão de fazer toda esta obra em território mineiro foi tomada em negociação e discussão entre as quatro empresas: leia-se CEMIG e GASMIG por parte do Estado e Petrobrás e Gaspetro por parte Federal. Todos estão absolutamente convictos e envolvidos com esta solução”, garantiu.
Werneck lembrou ainda, que quando da assinatura do protocolo em março de 2011, na presença da presidente Dilma Rousseff, o governo mineiro se comprometeu a trazer o gás e que a Petrobras tinha convicção de que Minas ia cumprir a sua parte, como está acontecendo. Ela também salientou a importância da assinatura de protocolo ocorrida no dia 25 de novembro, em Belo Horizonte. Werneck nominou o procedimento de Protocolo INDI, visto a participação do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais na discussão, que é o órgão que define detalhes como: investimento, tratamento tributário e custo da empresa.
Decisão – A secretária, que foi ministra do Trabalho e também ministra da Indústria e do Comércio, explicou que o governo avaliou as outras opções para trazer o gás para Uberaba, como o que viria de São Paulo, mas que este tinha parecer contrário da ANP – Agência Nacional de Petróleo. Sobre a decisão do governador de construir um gasoduto mineiro, Dorothéa avaliou como estratégica. “A solução encontrada é a mais cara, mas isso devido ao fato de que o trecho do gasoduto também é maior. Tínhamos um trecho que era de 180 km de São Paulo para chegar a Uberaba. Agora o nosso é de 456 km mais ramificações para atender outras cidades. Por outro lado, o benefício para o Estado é muito maior do que das outras opções. Temos uma solução que é um eixo de desenvolvimento, garantindo o gás para Uberaba e ao mesmo tempo avançando e estimulando o desenvolvimento de outras cidades, conectadas a este gasoduto que acompanha a BR 262”, disse.
Ao ser questionada sobre os valores do gasoduto mineiro, em relação à outra opção, como o gás de São Carlos, Dorothéa foi enfática ao afirmar que não achava barato o valor de R$ 700 milhões, lido em um jornal local. “Não acho mais barato. Eu li que era R$ 700 milhões, quando nossa proposta era bem menor que isso. Então eu não sei qual é a mágica da empresa, que tá fazendo um valor muito maior do trecho para Uberaba, quando no estudo técnico o valor era muito menor. A diferença do nosso gasoduto, e vamos insistir nisso, é que como é um gasoduto dentro de Minas Gerais, ele é de distribuição. E é da competência do Estado porque gás é uma concessão pública, ou seja, o Estado define seu trajeto. Então não dependemos de parecer de nenhum lugar”, afirmou.
Jorn. Keila Riceto
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