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Teve início nesta segunda-feira (7), o trabalho de renegociação das dívidas de quem está em débito com a Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra). Por meio da parceria com a Associação Comercial, Industrial de Uberaba (Aciu) e o Tribunal de Justiça, a Prefeitura de Uberaba está podendo auxiliar as pessoas nos acordos para que elas possam colocar seu contrato em dia.
Foram agendadas para essa segundafeira (7), 27 audiências, realizadas no Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual (Pace), localizado na sede da Aciu. O presidente da Cohagra, Marcos Jammal, esclarece que a intenção é conseguir um acordo amigável, que seja satisfatório para ambas as partes de forma a regularizar a situação das pessoas que estão inadimplentes. “Temos em mente que muitas pessoas estão em débito por motivos alheios à vontade delas. Cada pessoa tem sua história e sua particularidade, mas todas estão querendo ficar regularizadas, o que tem contribuído muito para que os acordos do dia estejam sendo satisfatórios, tanto para a Cohagra quanto para os mutuários.
A situação dessas pessoas se complicava e elas nunca tiveram esse apoio para que pudessem ficar em dia”, afirma Jammal.O acordo será oferecido a todas as pessoas que têm contrato com a Cohagra e estão em atraso. Com a intenção de auxiliar ao máximo a população, Jammal explica que serão retirados os juros, correções, multas e ainda será definido o prazo do pagamento de acordo com o que for mais fácil para o mutuário, auxiliando ao máximo às pessoas para fazer os pagamentos e ter mais tranquilidade.
Os devedores estão recebendo uma carta convite para comparecer ao Pace, onde estão realizando a renegociação em sessões de 15 minutos. Os notificados que não comparecerem ao Pace poderão ter os nomes negativados no SPC/SERASA.
Para o mutuário do Bairro Residencial 2000, Oswaldo de Paiva, a renegociação será essencial para que ele fique em dia com suas contas. “O prefeito está de parabéns. Renegociei diminuindo o valor da parcela que vou pagar em 40 vezes, por mais que agora terei mais parcelas para pagar, tenho a certeza que vou conseguir quitálas em dia e o melhor de tudo que é sem nenhum acréscimo, portanto fiz um bom negócio”, afirma. Já a mutuaria Rosa Helena da Silva, também do Residencial 2000, o acordo manteve o mesmo valor das parcelas
retirando apenas as multas de atraso e juros, ficando o boleto de 80 reais para que ela pague agora em um prazo maior. “Foi uma ótima negociação, fiquei muito satisfeita. Agora tenho condições de quitar a dívida e sem deixar atrasar”, destaca Rosa.
Jorn. Natália Melo
Comunicação PMU
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