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Agronegócio

12/08/2014 - Ceasa registra alta em produtos hortifrutigangeiros

Após estabilidade registrada nos produtos hortifrutigranjeiros no final do mês de julho, os preços voltaram a subir de acordo com a última cotação realizada nesta segunda-feira (11), na Central de Abastecimento de Uberaba (Ceasa).  De acordo com o orientador de mercado, Carlos Caroni, a tendência desta época do ano é que os preços continuem se elevando.

O tomate subiu de R$ 40,00 para R$ 70,00, o saco de 22 kg. Os preços do quiabo e da abobrinha continuaram em ascensão, sendo que o primeiro foi de R$ 50,00 para R$ 70,00 a quantidade de 14 kg, já a segunda chegou ao preço de R$ 100,00 a caixa com 22 kg, na semana passada a mesma era comprada ao preço de R$ 80,00.

Dentre as folhosas, houve alta no repolho com a dúzia do produto passando de R$ 10,00 para R$ 12,00. As demais folhosas mantiveram os preços estáveis e a dúzia de produtos como alface continua a R$ 10,00. A couve em folha também mantém seu preço e sai a R$12,00 a dúzia. Carlos Caroni explica que nesta época do ano, a alta nos preços dos produtos é esperada por conta do tempo. “Podemos atribuir à alta nos preços a dois fatores que são o tempo seco e o frio que afetam o desenvolvimento dos produtos”, disse.

Alguns produtos mantiveram os preços estáveis, apesar da previsão de alta no mercado: a batata-inglesa (saco de 50 kg) sai a R$ 45,00; a dúzia de couve-flor custa R$ 30,00 e a cebola se mantém a R$ 25,00, o saco de 20 kg. As frutas são os produtos com os preços mais atrativos, a melancia continua a R$ 0,70, o quilo, e a banana-nanica sai a R$ 16,00, a caixa com 16 kg.

Para o secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Sagri), Danilo Siqueira, o fator clima reflete diretamente nos preços dos produtos e saída para os consumidores é a substituição por produtos que tem mais oferta no mercado e, consequentemente, os preços estão mais baixos. “Enquanto alguns produtos sobem o preço, os consumidores podem encontrar outros mais acessíveis para substituir. A abobrinha, por exemplo, pode ser substituída pelo chuchu que mantém o preço. O importante é que o consumidor se mantenha atento aos preços e à diversidade oferecida na Ceasa para continuar consumindo produtos saudáveis por um bom preço”, conta Siqueira.
 
Felipe Madeira
Estagiário Comunicação/PMU

 
 
 

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