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O Governo Municipal, por meio da Secretaria do Agronegócio (Sagri), está trazendo para Uberaba o Selo Nacional da Agricultura Familiar (Senaf). A proposta, defendida pela prefeita Elisa Araújo, visa fomentar a produção dos agricultores familiares com carimbo que garante procedência e qualidade das mercadorias.
As tratativas neste sentido, bem como a solicitação do selo, foram feitas nesta semana em Brasília, durante reunião do secretário do Agronegócio, José Geraldo Borges Celani, com a coordenadora de Acesso a Mercados Privados da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Mônica Souza. Também participaram das conversas os diretores da Sagri, Raoni Terra e Álvaro Andrade, além do chefe da Seção de Desenvolvimento Rural, Matheus Alves.
Celani ressaltou que a coordenadora, que é também a técnica responsável pelo Senaf, foi bastante solícita com a proposição de Uberaba, se dispondo a implementá-la o mais breve possível. “Ela explicou que o selo se destina aos produtores da Agricultura Familiar, de maneira individual ou por meio de cooperativas e associações e as empresas adquirentes dos produtos dos agricultores familiares. Destacou ainda a existência de sete selos diversos, como Senaf, Senaf-mulher, Senaf-juventude e Senaf-empresas, dentre outros e a maneira simples para solicitar o selo, que é por meio da plataforma Vitrine da Agricultura Familiar, com aprovação em até 30 dias”, relatou.
De acordo com o secretário, até como forma de orientar os agricultores familiares e empresas do Município a acessarem o selo, ficou combinado que a Secretaria Nacional de Agricultura Familiar irá promover treinamento on-line para equipe da Sagri. “Também ficou acertada a realização de uma palestra sobre Cooperativismo e Associativismo, pela própria Mônica Souza, dentro do Ciclo de Debates da Secretaria do Agronegócio, na segunda quinzena de fevereiro, seguida de oferta de curso aos agricultores interessados em aprofundar no tema, pela Universidade Federal de Viçosa.”
Para o titular da Sagri, o selo é de fundamental importância para os agricultores familiares, que passam a ter um comprovante da origem de seus produtos, bem como da qualidade dos mesmos. Já para os empresários, Celani entende que a medida é um meio de valorizar os pequenos produtores, portanto social, e que acaba funcionando de forma positiva para aqueles que aderem ao Selo Nacional da Agricultura Familiar.
O secretário do Agronegócio disse que a Pasta já trabalha no sentido de levar o selo da Agricultura Familiar para a Associação dos Produtores de São Basílio, responsável pela produção do frango caipira São Basílio e para a futuro Queijo Mata da Vida, por meio de queijaria em processo de instalação na comunidade Mata da Vida.
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