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Agronegócio

09/09/2014 - Hortifrutigranjeiros estagnam em preços baixos

Em levantamento feito nesta segunda-feira 08, na Central de Abastecimento (Ceasa) de Uberaba da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Sagri), foi constado a estagnação nos preços. Apenas o jiló teve uma alteração em seu valor, visto que todos os outros mantiveram os preços da semana passada.


A batata-inglesa permanece na casa dos R$ 35,00 o saco de 50 kg. A cebola, na quantidade de 20 kg sai a R$ 25,00 e o tomate permanece no valor de R$ 35,00. As folhosas mantêm os preços baixos. A alface sai a R$12,00 a dúzia. A mesma quantidade de couve mantém seu preço a R$ 30,00 e o repolho a R$ 15,00 reais também a dúzia.


De acordo com João Carlos Caroni, orientador de mercado da Ceasa, os preços estão abaixo do comum, pois refletem na quantidade ofertada com a capacidade de compra do brasileiro. “Nesta época de sol mais quente algumas hortaliças amadurecem mais rápido, isso permite que o produtor disponibilize seu produto mais rápido também. Além disso, o poder aquisitivo do brasileiro anda limitado e o mesmo acaba tirando as hortaliças de sua prioridade” explica.


O jiló, que foi o único produto a ter alteração de preço em relação a semana passada foi de R$ 40,00 para R$ 30,00. As frutas também matem seus preços e se mostram bem atrativas para o consumo. A laranja beira-rio sai a R$ 15,00 a quantidade de 22 kg, a melancia continua a R$ 1,20.


Apesar do bom momento para o consumidor e a grande oferta no mercado atualmente, Caroni conta que o produtor já está em alerta devido à seca. “Os produtores se mostram preocupados, pois vem no próximo mês a época mais difícil para o cultivo de hortaliças. Setembro e outubro o clima não favorece a produção o que pode afetar na capacidade de oferta”, explica João Carlos.


O secretário da Sagri, Danilo Siqueira, alerta o consumidor para aproveitar os preços abaixo do comum e compor a sua mesa com produtos saudáveis e naturais. “Esta boa oferta na atualidade permite que os produtos cheguem à mesa do uberabense com valores mais baixos. Quanto mais se compra no Ceasa de Uberaba mais se fomenta a horticultura, aumentando a oferta e abaixando os preços, por isso é importante que varejista daqui dê preferência aos produtos da nossa terra”, finaliza Siqueira.

 

Felipe Madeira
Estagiário Comunicação/PMU

 
 
 

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