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A chegada das chuvas à região de Uberaba ainda não foram suficientes para reduzir o preço elevado de alguns produtos como o limão tahiti que alcançou R$100,00 a caixa 22 kg; na semana passada o preço já chegava a R$85,00 na unidade da Central de Abastecimento (Ceasa de Uberaba), conforme levantamento semanal da Secretaria Municipal de Agricultura (Sagri). O preço crescente dos últimos meses foi resultado da baixa produção em razão da falta de chuva. O chuchu se mantém estável em relação à semana passada a R$70,00 a caixa de 22 kg; apenas o tomate baixou de R$50,00 para R$30,00.
A bata-inglesa se manteve a R$ 40,00 o saco de 50 kg desde a semana passada; a abobrinha, que estava sendo comercializada a R$ 60,00 teve uma ligeira baixa para R$50,00 nesta segunda-feira; o saco de 20 kg de cebola mineira caiu de R$ 25,00 para R$20,00. A cebola tradicional tem preço mais elevado. As folhosas como alface e couve-brócolis oscilaram para cima, de R$12,00 para R$15,00, e de R$30,00 para R$36.00, respectivamente.
A instabilidade prevalece no mercado de hortifrutigranjeiros em Uberaba, segundo orientador de mercado da Ceasa, João Carlos Caroni. Ele observa que ainda é cedo para esperar queda acentuada em alguns produtos, pois a produção foi muito reduzida nos últimos meses em razão da falta de água para irrigar a plantação. “Os preços altos são resultado da queda na oferta e muita demanda. Não temos ainda nenhuma expectativa de baixa acentuada no preço dos produtos que estão custando mais. É preciso tempo para a produção. As chuvas estão apenas começando”, explicou Caroni.
Algumas frutas também tiveram os preços elevados como a laranja beira-rio, que estava custando R$18,00 na semana passada e chegou a R$22,00 o saco de 22 kg. A melancia permanece a R$0,80 o quilo, valor estável em relação à semana passada. Apesar do bom momento de oferta no mercado, Caroni alerta que alguns preços continuarão altos, pois as chuvas estão apenas começando e os produtos os hortifrutigrangeiros dependem de muita água.
Danilo Siqueira (secretário de Agricultura) se mostra otimista com a chegada das chuvas e diz que é importante que os varejistas continuem optando por comprar no Ceasa, o que faz com que o produto chegue à mesa da família uberabense por um preço mais acessível, ressalta Siqueira.
Jornalista Reginaldo Cangussu (Decom PMU)
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