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Fundação Cultural

13/05/2016 - Treze de maio é comemorado em Uberaba

Celebrações iniciaram a cerca de um mês, sempre com o apoio da Prefeitura de Uberaba, por meio da Fundação Cultural

Os festejos em comemoração ao dia Treze de Maio, onde se celebra a Abolição da Escravatura, com Congos e Moçambique, acontece nesta sexta-feira, 13, em Uberaba. Todas as celebrações têm a parceria da Fundação Cultural de Uberaba.

Logo pela manhã, às 7h começa a concentração para o cortejo, rua Tapajós, 59, Vila Celeste, com saída do Fitão, às 10h, onde os Ternos de Congo e de Moçambique irão em caminhada até a Praça Santa Terezinha, com chegada prevista para as 11h. Das 11h às 13h será celebrada missa na Paróquia de Santa Teresinha, celebrada pelo arcebispo Dom Paulo Mendes, com participação do Coral Afro.

Após a missa, de 13h às 22h, acontece celebração do 13 de maio, com as bandas Flor da Idade e Samba é a Nossa Cara, no Centro Turístico Étnico, que fica na rua Nilton Rosa Nunes, 11, bairro Elza Amuí.

Para fechar o dia, em que se celebra a Abolição da Escravatura, de 22h às 4h, será realizado o baile de gala,  na Unidade de Atenção ao Idoso (UAI), que fica na avenida Leopoldino de Oliveira, 1.254, Parque do Mirante. Durante o baile acontece coroação dos Festeiros. O público irá se divertir ao som da cantora Dri Ribeiro e DJ Pintim.

Fechando as celebrações, no domingo, 15, será realizada festa com as bandas Flor da Idade e Kleber Teixeira, no Centro Turístico Étnico, na rua Nilton Rosa Nunes, 11, bairro Elza Amuí, das 16h às 20h. Vale lembrar que neste mesmo local foram realizadas celebrações nos finais de semana, sempre com a parceria da Fundação Cultural.

 

Data – Em 13 de maio é comemorado o Dia da Abolição da Escravatura, já que em 1888 foi sancionada a Lei Áurea, que extinguia a prática da escravidão no país. O projeto foi apresentado à Câmara Geral, sendo em seguida votado e aprovado nos dias 9 e 10 de maio de 1888. A lei foi assinada pela neta de Dom João VI, a Princesa Isabel, e também pelo ministro da Agricultura da época, Rodrigo Augusto da Silva, no Paço Imperial.

Assim, em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, a liberdade dos negros foi alcançada. Mesmo sabendo que a lei não significa a verdadeira liberdade o negro festeja a alforria nesta data.

Culturalmente, o Treze de Maio representa a identidade de um povo e a universalização dos seus saberes e herança. Em termos sociais, enquanto festejo de arte e religiosidade, desencadeia grandes significados para afirmação da cidadania negra no Brasil, atraindo curiosos e pesquisadores.

 
Jornalista Maria das Graças Salvador
Comunicação PMU/FCU 

 
 
 

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