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Nesta sexta (18), às 19h, acontece a inauguração da exposição “Consciência Negra: Suor e Trabalho”, do artista Eduardo Lima, e simultaneamente a inauguração da exposição “ONGUSU - Retratos de EmpoderAção”, da fotógrafa Renata Reis. O evento, que faz parte da programação do Dia da Consciência Negra, será na Galeria de Artes da Fundação Cultural de Uberaba, na Praça Rui Barbosa, 356. A entrada é gratuita e a visitação é de segunda a sexta, das 8h às 18h.
A exposição de Renata Reis é parte resumida do projeto que teve início esse ano em Uberaba, que consistiu em sessões fotográficas de apenas 15 minutos, de 30 mulheres, onde é captada a essência de cada retratada. A uberabense Renata Reis, formada em arquitetura e Urbanismo, descobriu a fotografia ainda durante a faculdade, e desde então vem se especializando e é fotógrafa profissional desde 2013.
A palavra Ongusu, que dá nome à exposição, significa força na língua Umbundu, um dos idiomas de Angola, na África. Através dessa palavra dá-se a busca da conexão com origens. “A ideia do projeto veio da vontade de me ver representada, essa vontade existe desde sempre, não só em mim, mas sim em várias meninas e mulheres que até pouco tempo atrás, não se viam representadas em meios de comunicação e diversas outras esferas da vida”, explica Renata.
A fotógrafa explica que o projeto é sobre força, representatividade, amor próprio e superação do racismo.“O projeto mostra essas mulheres, que com resiliência e coragem, estão superando todos os obstáculos e que lutam todos os dias para se fortalecerem e hoje se amam e estão em processo de descobrimento. Essas mulheres retratadas são exemplo para muitas outras. Tão importante quanto essas mulheres lindas que acreditaram no meu trabalho, e que se doaram para esse projeto; são as mulheres que eu espero serem tocadas por ele.”
Já o artista Eduardo Lima apresenta ao público sua mostra “Consciência Negra: Suor e Trabalho”, por meio de telas e instalações. Artista plástico, ator, diretor, professor de arte e produtor cultural, Eduardo é membro da Divine Academie Française des Arts Lettres et Culture, de Paris. Participou de três exposições internacionais com destaque na Exposição de Arte do Carrousel Du Louvre, com a pintura Esmolé, e no Hotel Marignan com pinturas em bolas de futebol homenageando a Copa do Mundo em 2014 no Brasil.
No Louvre, ele recebeu medalha de ouro com a pintura Esmolé pela Divine Academie. No Rio de Janeiro participou com a pintura Esmolé da Primeira Exposição de Arte das Américas, realizada pelo Consulado Argentino Brasileiro.
Para a exposição que será aberta na galeria da Fundação Cultural, Eduardo Lima elaborou um conjunto de pinturas em telas retratando a participação das etnias africanas na formação da civilização brasileira, onde destaca o trabalho dos boiadeiros, das vendedoras de Angu, as amas de leite, os carregadores de café, os tropeiros e a religiosidade através da busca pela libertação. Compôs também uma instalação do Oratório Nossa Senhora do Rosário, protetor a espiritual das irmandades africanas.
Luiza Carvalho – Jornalista
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