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Fundação Cultural

30/08/2017 - FCU encerra a 6ª Jornada do Patrimônio Cultural com Educação Patrimonial no Castelo Branco

As atividades de Uberaba na 6ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais chegaram ao fim nesta terça-feira (29), com palestras sobre Cultura Popular na Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, no bairro Estados Unidos. A atividade de Educação Patrimonial contou com a participação dos alunos dos Ensinos Fundamental e Médio da unidade de ensino. A escola esteve entre as cinco contempladas para participar da Jornada.

As escolas participantes foram Escola Municipal Professora Olga de Oliveira, Escola Estadual Frei Leopoldo de Castelnuovo, Escola Municipal Madre Maria Georgina, Escola Estadual Boulanger Pucci e Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco.

O professor e historiador da Fundação Cultural, Gustavo Vaz Silva, que esteve a frente das palestras ministradas nas escolas, explica que a Jornada foi histórica. "As parcerias firmadas para a disseminação da Cultura Popular serviram como atrativo para quem quer saber da história da cidade. Podemos dizer que esta foi uma das maiores jornadas do patrimônio, ofertando uma variedade significativa de atividades. Firmar parcerias com as instituições de ensino fortalecem esse vínculo com a comunidade", declarou Gustavo.

O apresentador e um dos organizadores da Batalha do Calçadão, Cairo Damasceno, conhecido como Toi, esteve presente e falou com os jovens. "Hoje sou professor e ensino os meus alunos tanto o Hip Hop quanto a ter uma postura, uma militância, se armar cada vez mais com o conhecimento. Saber onde e como a gente pode chegar, mostrar para a sociedade que o jovem da periferia pode ter uma formação, sem que isso seja ofensa para ninguém”.

Toi também falou sobre a importância da Cultura Popular em relação a valorização das pessoas e delas acreditarem nelas mesmas. "Eu era o menino da periferia e o Hip Hop me fez ter o sonho de ideias certas pelo caminho certo", declara o MC ressaltando que o grafite nasceu com o intuito de propagar a paz e é uma arte usada para demarcar território. “Através do Hip Hop as pessoas passam a conhecer Zumbi dos Palmares, Carolina, Dandara, Pantera Negra, dentre tantos outros movimentos culturais. Coisas que muitos livros não ensinam", finaliza Toi.

A professora de História do Castelo Branco, Ana Cláudia Soares, percebe que em alguns grupos de jovens a arte flui naturalmente. “A prática da Cultura é um interesse passado de família", declarou a professora.

Um dos estudantes que participaram foi Lucas Barbosa, de 15 anos, que falou sobre as mudanças que a prática de Cultura fez na vida dele. "Minha maior vontade é poder viver da arte, sustentar a minha família, me sustentar e viver do grafite. O grafite entrou na minha vida através do skate, de influência de amigos skatistas, onde tive a oportunidade de pintar na rua pela primeira vez", disse o estudante. "O grafite salva vidas, eu vivo e sinto isso", declarou Lucas.

Já para o aluno Artur Sterer, de 16 anos, essa valorização da cultura é importante, porque não se trata apenas do patrimônio material. “Também faz parte da nossa cultura aquela bagagem passada entre gerações em todos os segmentos, seja religioso e de comportamento.

O diretor da escola, José Augusto da Silva Queiroz, está a frente da diretoria da escola há quatro anos e percebe essa cultura do dia a dia de uma forma inconsciente, apesar de demonstrarem aspectos urbanos. "É imprescindível essa perpetuação da Cultura popular, dos aspectos culturais", afirmou ele.

Estagiária Jorn. Ana Rizieri

Comunicação PMU/FCU 

 
 
 

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