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A Fundação Cultural de Uberaba deu início, nesta semana, ao processo de montagem do Circo do Povo no Residencial Rio de Janeiro. O equipamento cultural recebeu uma nova lona, que oferecerá segurança e conforto aos usuários, e deve movimentar o bairro com oficinas culturais e atividades gratuitas. A expectativa, segundo a Fundação Cultural de Uberaba, é que a inauguração aconteça até o final de outubro, com a conclusão dos trâmites que envolvem compra de equipamentos, processo seletivo de arte educadores e os projetos de segurança.
Na noite desta quarta-feira (27), o presidente da FCU, Antônio Carlos Marques, esteve no bairro juntamente com a coordenadora do Circo do Povo, Márcia Queiroz, e o presidente da Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra), Marcos Jammal, para uma reunião com os moradores.
Na oportunidade, Antônio Carlos destacou a satisfação em trazer o Circo para o bairro e o empenho da equipe da Fundação Cultural na busca pela melhor estrutura e planejamento, com todo o apoio do prefeito Paulo Piau e também da Cohagra. “O que nós esperamos é que a comunidade participe, cuide e olhe pelo Circo com carinho. Nós sabemos o quanto o bairro precisa de lazer e cultura. Este contato com os moradores é de suma importância para ouvi-los e alinhar nossa proposta, para trazer o melhor. E quando a gente começar a executar o trabalho cultural, esperamos revelar novos talentos”.
Além disso, o presidente da Fundação Cultural explicou que o Circo do Povo também pode funcionar como uma extensão da Prefeitura no bairro. “Com os moradores informando as demandas, podemos propor no Circo reuniões com os secretários, representantes da Prefeitura e com vereadores, além de oferecer serviços de utilidade pública, palestras e cursos. Essa é a função do Circo”.
A coordenadora do Circo do Povo, Márcia Queiroz, esclareceu aos presentes o que a Fundação Cultural já está planejando para as ações culturais. “Está acontecendo um processo seletivo para selecionar arte educadores que trabalharão no Circo. No primeiro momento vamos ter as oficinas de arte circense, com trapézio, lira, equilibrismo e malabares, além dança e rima de Hip Hop, danças clássicas e capoeira. E todas as atividades serão acompanhadas por um educador físico”.
Já Marcos Jammal destacou o trabalho da Fundação Cultural e explicou aos moradores que, desde o começo do ano, diversas secretarias se uniram com a Cohagra para trazer melhorias aos bairros do Minha Casa Minha Vida. “O professor Antônio Carlos apresentou a reformulação do Circo do Povo como um projeto ousado, e as pessoas quando entrarem na nova estrutura vão se emocionar, pelo tanto que está bonito. Neste contato com os moradores, reforçamos a importância de a comunidade cuidar bem do Circo, pois ele será de todos”, pontuou o presidente da Cohagra.
Um dos moradores presentes na reunião foi Rodrigo Macedo, que é artista circense e já fez parte da equipe do Circo. “Sou morador do bairro e comecei como artista circense no Circo do Povo. Hoje eu vivo dessa arte, tenho minha família e sustento eles graças à cultura, ao Circo e à Fundação Cultural. Tenho orgulho de falar isso”.
Antônio Carlos Marques salienta que o objetivo do Circo é proporcionar para as comunidades, atividades culturais gratuitas, e depois do Rio de Janeiro outras localidades também devem receber o projeto itinerante, com o apoio da Cohagra. “O Circo do Povo tem abrangência social e funciona como um lugar que deve sempre acrescentar algo à sociedade, já que todos os envolvidos poderão ter um acesso democrático à cultura. Isso é o que mais nos motiva”, comemora o presidente da FCU.
Luiza Carvalho – Jornalista
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