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A valorização das religiões de matrizes afro-brasileiras é um dos aspectos desenvolvidos pela Prefeitura Municipal de Uberaba, por meio da Fundação Cultural. O trabalho, realizado pela equipe técnica do Setor Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural (Sempac), busca inventariar casas e tendas de Umbanda e Candomblé.
Nessa segunda-feira (16), as atividades de reconhecimento de campo foram realizadas na casa de Candomblé, AséAyraIntilé, do Pai Gabriel TyAyra. A visita foi feita pelo historiador do Sempac, Gustavo Vaz Silva, pela estagiária de história, Karine Rodriguez e pela estagiária de jornalismo, Raiane Duarte. Foram feitas fotografias, entrevista em vídeo com anfitrião e preenchimento de ficha técnica.
Durante a ação foram levantados dados históricos do terreiro: como idade e endereços onde já funcionou. Outros pontos trabalhados foram; o calendário litúrgico das celebrações e as experiências do anfitrião. Pai Gabriel faz viagens internacionais para divulgar as características singulares da religião e do terreiro, e está sempre em movimento para manter viva a tradição.
O projeto de catalogação envolve duas práticas de conservação de patrimônio, seja ele material ou imaterial. A primeira é o inventário e depois há o nível máximo de conservação, que é o tombamento, feito através de um dossiê. Todo ano as informações levantadas são remetidas ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), para depois virarem pontuação de ICMS. Até o momento a iniciativa engloba 12 casas de religiões de matrizes afro, sendo três tendas de Umbanda e nove terreiros de Candomblé.
Raiane Duarte – estagiária de Jornalismo
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