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A Prefeitura Municipal de Uberaba, por meio da Fundação Cultural de Uberaba/Coordenadoria de Políticas de Igualdade Racial, desenvolve diversas atividades em prol da Consciência Negra durante esse mês. A próxima semana conta com a caminhada “O papel da escola na desconstrução do racismo, preconceito e discriminação”, que ocorre na segunda-feira (12).
A caminhada será acompanhada pela Guarda Municipal, com concentração às 8h e sairá da E.E. Corina de Oliveira, localizada na Avenida da Saudade, n° 289, depois seguirá pela Rua Alfém Paixão e Avenida Dom Luiz Maria de Santana até chegar ao Centro Administrativo da Prefeitura Municipal de Uberaba (PMU). Estarão presentes alunos das escolas E.E. Corina de Oliveira, E.E. Dom Eduardo, Escola Municipal Norma Sueli e Escola Municipal Terezinha Hueb Menezes.
Já na PMU haverá uma apresentação da banda Lions Big Band com o Regente Marcelo Cipriano. As turmas do Corina também estão preparando apresentações que serão desenvolvidas na Prefeitura, tais como exposição de trabalhos artísticos (máscaras, bonecas e camisetas produzidas em oficinas na escola) e peça teatral sobre representatividade.
Às 10h30 os alunos e educadores retornam para a escola E.E. Corina de Oliveira para dar continuidade às ações. O trajeto de volta será feito pela Avenida Dom Luiz Maria de Santana, em seguida Rua Antônio Borges de Araújo e Avenida da Saudade, até voltar para a E.E. Corina de Oliveira. O evento ainda contará com a declamação de Glauciane Gonçalves do poema “Mulher Negra.”
A Escola Corina desenvolve o “Projeto Escola Consciente e a Cultura Negra”, coordenado pela professora de Biologia e Bibliotecária, Vânia Rosa, onde são promovidas discussões e atividades. Esse projeto anda em paralelo com o projeto de Curtas, onde, os alunos são incentivados a fazerem produções audiovisuais com temática social, nas quais está inclusa a temática das relações étnico-raciais.
A coordenadora de Políticas de Igualdade Racial da Fundação Cultural de Uberaba, Carmen Amâncio ressalta a importância de movimentar o “Novembro Negro” nas escolas. “Se há mais uma década o ensino da história e da cultura afro-brasileira ocupa um espaço a ser respeitado no currículo das escolas, isso se deve à luta do movimento negro, que vem defendendo a inclusão de temas caros para o reconhecimento da população negra enquanto um dos pilares fundamentais para a formação do Brasil. O tema foi Impulsionado pela Lei 10.639, que, a partir de 2003, não só tornou obrigatória a presença desse conteúdo em todas as instituições de ensino, como fixou a permanência da comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra no calendário escolar. Tal iniciativa, embora represente conquistas e avanços, ainda esbarra em obstáculos.”
Raiane Duarte – estagiária de Jornalismo
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