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A Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra) agiu nesta sexta-feira (09), em caráter emergencial, para que duas famílias em situação de vulnerabilidade fossem atendidas por casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”. A situação foi identificada por meio das redes sociais, e uma força-tarefa foi articulada para dar solução e proporcionar segurança às famílias. As casas concedidas, nos bairros Pacaembu e Copacabana, eram objeto de retomada por situações irregulares.
Exaltando a participação das redes sociais, o presidente da Cohagra Marcos Jammal explicou que a publicação feita por um cidadão uberabense que mostrou a situação de um senhor cuja moradia apresentava riscos à sua segurança. “A Secretaria de Comunicação imediatamente identificou a postagem e nos encaminhou na noite de quinta-feira, quando iniciamos o contato. Pela manhã, já ao sair para ver a situação de fato e ir até a casa que estava em situação precária, também identificamos outra família com três filhos, sendo um com autismo severo”, relata Jammal.
A partir das constatações a Defesa Civil foi imediatamente acionada para fazer a interdição das duas casas. “Entramos então em contato com o procurador da República, Dr. Felipe, ao qual manifestamos o empenho e dedicação, nos autorizando excepcionalmente a colocar estas duas famílias em casas que já eram objeto de retomada. Conseguimos efetuar a mudança, em tempo recorde, do senhor mostrado nas redes sociais e também da família com os três filhos”.
Jammal explica que as casas em que eles se encontravam, nos fundos do bairro Estrela da Vitória, eram de extrema necessidade, com infestação de escorpiões e outras precariedades. “Esta é nossa função no poder público, atuar na ferida e conseguir resolver os problemas das pessoas que realmente necessitam. Pedimos que as pessoas denunciem à Cohagra a situação de imóveis que estão em situação irregular, e também nos informem sobre pessoas em situação de extrema vulnerabilidade, para que o poder público possa atuar de forma correta e incisiva”.
Critérios – Sobre atuações emergenciais por questões de vulnerabilidade, Marcos Jammal esclarece que foi efetivada uma lista de prioridades, junto ao Ministério Público, para as casas que são retomadas. Dentro dessa lista, todas as famílias que se encaixavam em oito e nove critérios já foram atendidas. Agora a lista trabalhada envolve famílias que se encaixam em menos critérios. No caso das famílias atendidas nesta sexta-feira, a atuação foi excepcional para obter prioridade na fila, e por isso a Cohagra buscou autorização do Ministério Público Federal.
Luiza Carvalho – Jornalista
Secom/PMU
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