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A Fundação Cultural de Uberaba realizou na tarde de ontem reunião para discutir as diretrizes para o segundo semestre do Curso de Formação Docente em Educação para as Relações Étnico-Raciais. O curso visa a qualificar os profissionais da educação para atender às determinações da Lei 10639/2003 incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Também tem como objetivo, formar professores e profissionais da educação capazes de compreender os temas da educação étnico-racial e introduzi-los transversalmente na prática pedagógica da escola.
De acordo com a coordenadora de Políticas de Igualdade Racial, jornalista Carmem Amâncio, o curso é de formação continuada de professores da educação básica, com carga horária em módulos. “O momento atual mostra a necessidade de trabalhar o tema para que educadores combatam qualquer tipo de preconceito, principalmente a desconstrução do ser a partir da autodesvalorização. O negro tem que conhecer as suas raízes e saber que somos descendentes de reis e rainhas que vieram da África, porém escravizados”.
A coordenadora do Projeto Luciane Ribeiro Dias Gonçalves, doutora em educação assinalou a intenção de ampliar a participação das pessoas e melhorar o conteúdo das aulas ministradas. No segundo semestre, disse, “vamos continuar com palestres e oficinas da comunidade com notório saber no que está sendo estudado”.
O projeto é realizado pela Fundação Cultural de Uberaba em parceria com Secretaria de Educação/ Casa da Educador, Superintendência Regional de Ensino, Universidade Federal de Uberlândia, Universidade Federal do Triângulo Mineiro.
Jorn. Izabel Durynek
Assessoria de Comunicação – FCU
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