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Fundação Cultural

23/10/2019 - Fundação Cultural lamenta morte do jornalista Saulo Gomes e destaca sua ligação com o Memorial Chico Xavier

A Fundação Cultural de Uberaba lamentou a morte do jornalista Saulo Gomes na madrugada desta quarta-feira (23), aos 91 anos, vítima de um infarto. De acordo com o chefe de Departamento de Museus Carlos Victor Silveira de Souza, esta é uma perda lastimável, já que Saulo Gomes foi um dos embaixadores do Memorial Chico Xavier contribuindo de forma concisa no projeto.  “Saulo Gomes estava presente e ativo no desenvolvimento do projeto desde sua idealização”.

Ainda de acordo com Carlos, a maior parte do acervo do memorial foi doada pelo Jornalista. “Além disso, doou aproximadamente 90% do material como objetos, audiovisual e bibliográfico de sua obra”.

No mês passado, Saulo Gomes fez sua última doação ao Memorial. A exposição foi inédita com peças exclusivas doadas pelo jornalista. Os pertences do médium foram usados por ele, ainda em Pedro Leopoldo, sua terra natal antes de vir para Uberaba.

O jornalista, no mês de setembro, explicou que as peças da exposição ainda disponíveis no Memorial foram doadas por familiares do Médium que mantinham contato com ele.  “Foi o sobrinho do Chico, Caio Gonçalves Xavier que guardou todo esse material”.

Saulo também tinha relatado ainda no mês passado o porquê fez as doações ao Memorial Chico Xavier. “Acho que o Memorial é o lugar mais certo. Existem vários museus no Brasil com material de Chico. Em Pedro Leopoldo tem quatro. São Paulo tem dois. Eu fiz parte da inauguração, no dia 1º de maio de 2007 na Associação Comercial, da abertura do Instituto Chico Xavier”.

Atualmente, o jornalista ocupava a cadeira 28 da Academia Ribeirão-pretana de Letras. Entre os livros publicados por ele está “Pinga-Fogo com Chico Xavier”.

Saulo Gomes é considerado um dos mais renomados repórteres do Rádio e da Televisão Brasileira. Ao longo da carreira, Saulo Gomes se destacou com o jornalismo investigativo, tendo iniciado as atividades em 1958, graças aos diversos casos de mortes e chacinas no Rio de Janeiro, promovidos pelo Esquadrão da Morte.

Em 1960 desvendou, em primeira mão, o misterioso Crime da Fera da Penha que ganhara repercussão nacional. Foi ele quem inovou ao introduzir o uso do helicóptero nas reportagens jornalísticas, em 1967.

 

Assessoria de Comunicação - Fundação Cultural de Uberaba

 
 
 

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