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O Circo do Povo em parceria com a Uniube está oferecendo aos usuários, atendimento psicológico para a comunidade do Residencial Rio de Janeiro e proximidades. A ação complementa as oficinas de arte e cultura.
De acordo com o coordenador do Circo do Povo, Cláudio Bernardes, o atendimento partiu de alunas do 8º período de Psicologia da Uniube, Luísa Helena Silva Santana e Mariana do Santos Oliveira. "As alunas do curso nos procuram e ofereceram o atendimento. Nós abraçamos e os resultados são fantásticos. Elas estão trabalhando a autoestima de crianças, jovens e adultos. É um complemento muito importante do nosso trabalho".
De acordo com Luísa Helena Silva Santana o trabalho faz parte do estágio obrigatória de saúde coletiva. Escolheram o Circo do Povo porque ficaram encantadas com as imagens durante uma busca na internet. "Podíamos escolher entre escola, postos de saúde (UBS), algum tipo de ONG ou outro projeto relacionado. Optamos pelo Circo do Povo, porque achamos informações na internet e ficamos encantadas".
O projeto começou em fevereiro desse ano. Hoje, são quatro grupos atendidos divididos por faixa etária, sendo o 1º com as meninas de 10 a 14 anos, o 2º com crianças de 5 a 7 anos, o 3º com mulheres adultas de 18 a 25 anos e o 4º com os adolescentes de 15 a 18 anos. As reuniões acontecem uma vez por semana, sempre às segundas-feiras, das 14h às 19h onde a cada hora acontece uma roda de conversa, dinâmicas ou atividades.
Mariana do Santos Oliveira, conta que o primeiro contato foi para criar um vínculo e uma pesquisa prévia para entender o perfil da comunidade. "A partir do momento que a gente fez o mapeamento, conseguimos montar um projeto. Com as mulheres, trabalhando o empoderamento. Com as crianças e adolescentes, a questão do vínculo afetivo e o conhecimento de emoções".
As alunas também trabalham o desmembramento da comunidade com o Circo, visto sua função itinerante e que em breve contemplará outra comunidade. "Percebemos certa resistência sobre a partida do Circo. Também estamos trabalhando essa questão e mostrando que podem se unir no bairro mesmo depois da partida do Circo do Povo e praticarem as atividades, dançarem, praticarem exercício físico ou até mesmo fazer roda de conversa e se apoiarem. Eles são agradecidos pelo Circo estar ali. Isso é explícito. Mas o circo tem característica itinerante e deve servir também às outras comunidades".
O Circo do Povo também oferece oficinas de capoeira, hip hop, dança, acrobacia de solo, acrobacia em tecido, lira e trapézio, circuito funcional, malabares, equilibrismo e teatro.
Jorn. Izabel Durynek
Assessoria de Comunicação – FCU
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