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A Fundação Cultural de Uberaba elabora anualmente um conjunto documental contendo informações sobre as Ações da Política Municipal de Proteção ao Patrimônio; Investimentos e Despesas Financeiras em Bens Culturais Protegidos; Inventários e Registros de Bens Imateriais e Inventários e Tombamentos de Bens Materiais; Laudos Técnicos do Estado e Conservação dos Bens Patrimoniais Tombados; Ações e Execução do Plano de Salvaguarda dos Bens Protegidos por Registro; Programas de Educação Patrimonial e Difusão do Patrimônio Cultural. O trabalho é desenvolvido pela equipe do Departamento de Fomento à Cultura e Patrimônio Histórico. Ao todo, foram 17 relatórios.
Essa documentação é encaminhada ao Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico – Iepha, com o objetivo de comprovar as ações que o município desenvolve na conservação da cultura, da história e da arte.
Esse ano, a equipe entregou ao órgão do Estado, o Registro da Festa de Nossa Senhora da Abadia e da Festa 13 de Maio transformando-os então em Bens Patrimoniais Imateriais Registrados. Também foram realizadas ações de salvaguarda do Hip Hop, do Ciro do Povo, de Ilê de Ogun Já, Festa de Nossa Senhora da Conceição e São José da Comunidade Rural da Baixa, Modo de Fazer dos Sinos Artesanais da Fundição Artística de Sinos de Uberaba (FASU), das formas de expressão da Congada, Moçambique e Afoxé e Folias de Reis.
Com a mesma função, foram realizadas atividades de educação patrimonial em escolas de educação básica, no setor municipal de patrimônio cultural, nos locais de memória coletiva e em obras de conservação e restauração. Ao todo, 26 instituições foram atendidas.
Para conservação de patrimônios materiais, foram tombados a Casarão Tobias Rosa, sede da Fundação; Casarão Fadul Cambraia, localizado na Praça Rui Barbosa, número 190 e o tombamento do Jornal Lavoura e Comércio.
A chefe do Departamento de Fomento à Cultura e Patrimônio Histórico Maria Thereza Oliveira Santos, alega que é uma forma de incentivo à preservação do patrimônio. “Fazemos um trabalho contínuo de promover e proteger o patrimônio cultural uberabense, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e de outras formas de acautelamento e preservação”.
A historiadora Cida Manzan explica o processo de elaboração dos relatórios: “No mês de fevereiro a equipe se reúne para fazer uma programação. Seguimos as normas do Iepha. Nós temos o plano de inventário 2016 a 2033. Depois de definida a programação, cada um assume a sua função. Na equipe temos historiadores, arquitetos e até engenheiros. Na medida em que trabalhamos, vamos descobrindo patrimônio imaterial da cidade, porque Uberaba é riquíssima. A cultura de Uberaba vai além das fronteiras municipais. E ainda tem coisa que a gente não conhece”, finalizou.
Jorn. Izabel Durynek
Assessoria de Comunicação – FCU
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