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Manhã dessa sexta-feira (27) foi de reuniões na Prefeitura de Uberaba. O prefeito Paulo Piau reuniu o comitê Técnico Científico, além do Comitê Estratégico de Crise, para avaliar os dados do panorama da Covid-19 no mundo, Brasil, Minas Gerais e Uberaba. De acordo com ele, foram feitas as análises das recomendações do Governo Federal e dos decretos vigentes do governo do Estado e do município, com orientação do Ministério Público e alinhamento das informações mais significativas.
De acordo com Piau, a data fixada de 30 de abril, no decreto, talvez tenha assustado a comunidade. “Tecnicamente é a quarentena recomendada, mas as determinações por ora estão mantidas e o objetivo é reavaliar na próxima semana, dia 5 de abril, um panorama mais apurado com resultados de laboratórios privados pagos com recurso da prefeitura. Assim, até o dia 5 prevalece o decreto vigente. É uma avaliação hora a hora, estamos permanentemente reunidos e avaliando tudo. Por enquanto permanecem as mesmas regras e o isolamento social”.
Questionado sobre o posicionamento do governador Romeu Zema, que, segundo informações, pretende flexibilizar as medidas na próxima semana, Piau declarou que evidentemente haverá o posicionamento de acordo com que o Estado publicar e normatizar de fato. “Até que novas medidas sejam determinadas e publicadas, o que vale é o decreto vigente”.
Comércio – Paulo Piau observou que a determinação do decreto vigente não impede os comércios em geral de manterem funcionamento. As comercializações podem ser mantidas conforme a observação das regras, que estabelecem o distanciamento, mas permitem, por exemplo, o delivery e teleatendimento. O prefeito também comentou sobre a questão da carreata, movimento a favor da reabertura normal do comércio. Ele foi enfático ao reforçar que as decisões não são tomadas sobre pressão e nem com viés político ou partidário.
“Aqui tem decisão técnica. Temos que cuidar da economia sim. Mas estamos absolutamente conscientes de que isso é uma dosagem e que precisa existir equilíbrio nessa hora, pra que tudo seja feito com a dosagem correta. Se tiver que ter mais abertura teremos, mas sem deixar que o vírus se dissemine. Isso é importante porque não há rede hospitalar no Brasil, em Minas e nem em Uberaba, considerando atendimento regional a 27 municípios, capaz de absorver uma epidemia”, frisou Paulo Piau.
Jorn. Luiza Carvalho
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