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"Construindo novas crenças étnico-raciais" aborda, por meio de oficinas de leitura, a literatura africana produzida por mulheres. Aprovado pelo edital Cultura On, da Lei Aldir Blanc, viabilizado pela Fundação Cultural Professor Antônio Carlos Marques, o projeto desenvolveu uma série de vídeos apresentando cinco obras literárias.
Já disponível no Youtube pelo link youtu.be/63UdJDzkx08, o primeiro vídeo discute o livro "Aya de Yopougon", da escritora Marguerite Abouet, ilustrado pelo seu marido, o desenhista Clemént Oubrerie. A obra é uma história em quadrinhos e tem dois volumes publicados no Brasil pela Editora LP&M.
Aya é uma menina de 19 anos, que mora na comunidade de Yopougon, região pobre de uma das cidades mais ricas da Costa do Marfim, Abidjan, nos anos 1970. O quadrinho segue de perto a vida dela e de suas duas melhores amigas, Bintou e Adjoua, além de suas famílias. As três garotas tem planos completamente diferentes para o futuro, mas se apoiam e se incentivam como podem, mesmo que algumas diferenças às vezes atrapalhem. Aya quer ser médica e não descansa dos estudos, enquanto suas amigas estão convencidas de que arrumar um marido seja um caminho mais realista.
O projeto "Construindo novas crenças étnico-raciais" foi idealizado pelo professor Marcelo Teodoro. "É uma forma de incentivar a leitura e a escrita em escolas estaduais da cidade", explicou.
O primeiro vídeo trouxe, como convidado, Dr. Carlos Francisco de Morais, professor de Literaturas Africanas no curso de Letras da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). "A ideia desse livro não é mostrar a África como um continente inóspito ou exótico, como muitos descrevem, mas, sim, dar a ela uma nova visão", afirmou.
Conheça mais sobre a série "Aya de Yopougon" e o projeto no Youtube https://abre.ai/marceloteodoro e no Instagram @marcelo.teodoro.106/.
Jorn. Diandra Tomaz
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