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Caberá a Ângelo Antônio protagonizar Chico Xavier na fase adulta na produção que chegará às salas de cinemas do país, em abril de 2010, ano do centenário de nascimento do médium. Para compor a personagem, o ator, de 44 anos, mais de 20 dedicados à teledramaturgia, está percorrendo cidades que marcaram a vida do líder espírita, especialmente Uberaba, onde desenvolveu suas obras, e Pedro Leopoldo, onde nasceu.
Esta é a primeira visita que o global, mineiro de Curvelo, faz a Uberaba. Antes do encontro com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Franco, e coletiva à imprensa, nesta quinta-feira (23), o ator esteve no Centro Espírita da Prece e na casa onde viveu e morreu Chico Xavier, hoje museu que leva seu nome, no Parque das Américas. No imóvel com todas as características inalteradas, Ângelo Antônio, fez, inclusive, prova de roupas usadas pelo médium com a constatação de que nenhum ajuste será necessário. Foi também neste espaço que o ator, na busca de subsídios para compor o personagem, testemunha ter sentido uma paz impressionante. À tarde Ângelo Antônio esteve no cemitério, conhecendo o túmulo onde Chico foi sepultado e no início da noite atuou como voluntário na distribuição de sopa que historicamente foi comandada por Chico Xavier na avenida João XXIII. “Foi emocionante”, resume.
O convite ao protagonista partiu do diretor Daniel Filho. A partir daí ele tem se dedicado à leitura de livros sobre Chico Xavier e psicografados por ele, mas diz que a fase é ainda embrionária e passa pelas visitas a Uberaba e Pedro Leopoldo bem como por contatos com pessoas que participaram da vida do médium.
Sobre o roteiro, Ângelo Antônio, que começa a gravar em 29 de junho e tem formação católica, diz que ele vai além de questões religiosas. O conceito – diz ele – é muito maior e surge em um momento pertinente. “O mundo está em trevas em busca da luz”, afirma, para comentar a imensa responsabilidade do elenco. Não será a primeira vez que o ator incorpora personalidades históricas do País. Ele também interpretou o sociólogo Hebert de Souza, o “Betinho” no cinema. No segmento de biografias, também protagonizou o pai da dupla Zezé di Camargo e Luciano em “Dois Filhos de Francisco”. Em histórias assim, o ator destaca ser fundamental o laboratório, a pesquisa e a intuição para encarar os sets. A pureza no olhar, a bondade nos gestos, o semblante amoroso e a simplicidade e profundidade de vida são os nortes do artista na construção de Chico Xavier para a produção.
Analisando a ascensão da sétima arte no Brasil, Ângelo Antônio se empolga. Afirma serem grandes as esperanças e a confiança ao passo em que se assiste hoje, no País, produções de qualidade, equipes preparadas, equipamentos de alta tecnologia e aceno positivo num quesito também essencial: o patrocínio. “Estamos passando por um momento importante do cinema e espero que tenha vida longa”, acrescenta.
Fazendo uma ponte sobre o cinema brasileiro e o mote de “As vidas de Chico Xavier”, Ângelo Antônio afirma: “como dizia o médium, a gente está sempre em evolução e os momentos difíceis acabam sendo importantes neste processo”.
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