20/07/2010 - Escolas municipais superam metas do Ideb

O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), realizado a cada dois anos no município, demonstra que as metas estipuladas estão sendo superadas.

Segundo a diretora do Departamento Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, Nilza Consuelo Alves Pinheiro, a avaliação é feita através dos índices de evasão, aprovação, reprovação e o resultado da Prova Brasil, do Governo Federal, especificamente para o quinto ano (antiga 4ª série) e nono ano (8ª série), nas disciplinas de matemática e língua portuguesa.Em 2007, a nota alcançada para o quinto ano, foi de 4,5 e 3,8 para o nono ano. Já em 2009, respectivamente 5,2 e 4,5.

A meta é conseguir em 2021, nota 6, nível dos países desenvolvidos. “Tem escola, como foi o caso da Uberaba, que conquistou 6,3, superando esta marca. Nos anos finais, a classificação superou a da rede estadual”, explica Nilza, acrescentando que o município está na base de 2013, o que significa que o tripé, formação de professores, infraestrutura e gestão, que é a base da estrutura pedagógica, está funcionando e viabilizando que o aluno aprenda, consequentemente, aumentando o nível de ensino.

Ainda de acordo com a diretora, a Semec tem trabalhado ativamente junto às escolas para que cada dia mais estes índices possam ser superados, como é o caso dos planos de intervenção para alunos com dificuldades, no extra-turno, com o SOS Pedagógico, encaminhamento dos estudantes com necessidades especiais para a educação inclusiva, acessibilidade, entre outros.

Nilza ainda expressa a importância de escolas como E.M. Esther Limírio Brigagão (Residencial 2000) e E.M. José Geraldo Guimarães (Pacaembu), que receberam alunos de diversos pontos da cidade, por conta dos programas habitacionais, terem avançado e se enquadrarem também nas metas alcançadas. Já no caso das E.M Arthur de Melo Teixeira, E.M. Professor José Macciotti, E.M. Gastão Mesquita Filho e E.M. Professor Anísio Teixeira que tiveram baixo índice no Ideb de 2007 e receberam benefícios, por meio do PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional do Governo Federal, souberam aproveitar bem os recursos e chegaram ao nível esperado. “Isso prova que o dinheiro público está sendo usado com racionalidade e aumenta a nossa credibilidade junto ao MEC”, pontua a diretora.