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Aproveitando a Semana Mundial da Amamentação, Secretaria Municipal de Saúde destaca outro cuidado importante para saúde do bebê: a realização do teste do pezinho. Desde 1994, o serviço está disponível em todas as unidades básicas de saúde. Até agora, o programa municipal de triagem neonatal já fez 53.759 coletas de amostras. Só este ano, já foram realizados 2.077 testes.
Responsável pelo programa de triagem neonatal, a médica Heloísa Marcelina Cunha Palhares lembra que o teste está disponível gratuitamente nos postos de saúde e é fundamental para prevenir complicações à saúde do bebê. O exame identifica quatro patologias: hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, anemia falciforme e fibrose cística. “Se a criança tiver a doença e houver demora no tratamento, pode ter conseqüências como atraso do desenvolvimento neuropsicomotor e retardo mental”, alerta.
Conforme a médica, o ideal é as mães não atrasarem para realizar a coleta, pois o diagnóstico precoce das doenças permite a antecipação do tratamento e menos riscos à saúde da criança. Ela destaca que, no caso do hipotireodismo, o bebê pode iniciar o tratamento com 20 dias de vida, se o prazo para coleta for seguido corretamente. “Todas essas doenças são silenciosas nos primeiros dias de vida. Quando o sintoma surge pode ter complicações e ficarem seqüelas. Por isso, é importante tratar antes do aparecimento do qualquer sinal”, orienta.
Dos 2.077 testes realizados nos sete primeiros meses do ano, houve um caso identificado de hipotireoidismo congênito e cinco de doença falciforme. As crianças já foram encaminhadas para tratamento. Também foram diagnosticados 15 bebês com o traço falcêmico, mas sem manifestação da doença. Por enquanto, nenhum caso de fibrose cística ou fenilcetonúria foi registrado em 2011.
As crianças são encaminhadas para acompanhamento de acordo com o tipo de alteração apresentada. Portadores de hipotireoidismo são acompanhados por endocrinologista do Programa de Triagem Neonatal no Centro de Saúde Eurico Vilela, tendo 16 casos antigos ainda em tratamento e um novo desde março de 2011. Portadores de doença falciforme são tratados no Hemocentro de Uberaba, onde se encontram em acompanhamento 17 casos antigos e cinco novos diagnosticados este ano.
Já as crianças com fenilcetonúria são tratadas pelo Hospital de Clinicas em Belo Horizonte/MG. No momento, existe apenas um caso antigo em tratamento. O mesmo procedimento é adotado para os portadores de fibrose cística, tendo dois casos antigos em tratamento. Os pacientes que precisam ser encaminhados para Belo Horizonte tem a disponibilidade do Tratamento Fora do Domicílio (TFD), por meio da Central de Ambulâncias da Secretaria Municipal de Saúde.
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