04/08/2011 - Saúde oferece programa de vigilância nutricional para gestantes e crianças

Gestante e crianças tem acompanhamento alimentar e nutricional na rede municipal de Saúde. O programa atendeu 172 mulheres grávidas e 4.950 crianças somente no ano passado, identificando e encaminhando para tratamento pessoas com baixo peso, desnutrição e obesidade.

Conforme a referência técnica em Vigilância Alimentar e Nutricional da Secretaria de Saúde, Alessandra Bazaga, a questão não deve ser lembrada apenas durante a Semana Mundial de Amamentação, comemorada entre 1º e 7 de agosto. Ela reforça que os cuidados nutricionais são permanentes para mães e bebês, assim como nas demais faixas etárias.

A referência destaca que a avaliação é feita nas unidades de saúde e também pelas Equipes de Saúde da Família. Segundo ela, o PSF já acompanha as gestantes e os recém-nascidos conforme o calendário preconizado de consultas. Entretanto, Alessandra reforça que o serviço está disponível em qualquer outro momento nas unidades de saúde. “Então, ao longo do desenvolvimento da criança, se houver suspeita de baixo peso, sobrepeso ou outro desequilíbrio, as mães podem recorrer às unidades ou PSF para a avaliação nutricional, orientações e o tratamento adequado”, destaca.

A nutricionista informa também que todas as pessoas, independente de idade, devem procurar os postos de saúde para análise nutricional e acompanhamento. “Isso permite a melhoria da qualidade de vida da população e também nos fornece informações sobre o perfil dos usuários do SUS para desenvolvimento de ações preventivas e campanhas voltadas à boa alimentação”, pondera.

Dados da Secretaria apontam que em 2010 foram atendidas 5.212 crianças menores de 10 anos. Desse total, 746 eram bebês entre 0 e 2 anos de idade. O programa também atendeu 3.747 adolescentes e 6.073 adultos, incluindo 2.617 idosos e 195 gestantes.

Segundo a nutricionista Renata Borges, referência técnica no departamento de Atenção Básica, quando detectado casos de baixo peso ou obesidade os pacientes tem acompanhamento médico nas unidades básicas e visitas domiciliares. Apenas os casos mais graves são direcionados para tratamento no ambulatório Maria da Glória.