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Secretaria Municipal de Saúde apresentou,nesta terça-feira (1º de novembro),o 3º Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa). Conforme o relatório, Uberaba apresenta médio risco de infestação predial e permanece em alerta para a dengue, com índice de 1,4%. Em relação ao ano passado, o percentual teve pouca variação. No entanto, a SMS chama atenção dos moradores do bairro Morada das Fontes, que apresenta quadro preocupante no levantamento.
Para o LIRAa, o Departamento de Controle de Zoonoses inspecionou 5.445 imóveis de 19 a 21 de outubro. A presença do Aedes aegypti foi verificada apenas em imóveis com edificação, não havendo qualquer ocorrência nos terrenos baldios analisados.
Das 15 regiões existentes na cidade, apenas a área composta pelos bairros Morada das Fontes, Abadia, Vila Maria Helena, Jardim Alexandre Campos e Centro apresentaram alto risco de infestação, com índice de 5,3%. O principal problema nos bairros com alto risco de infestação são os ralos, calhas, caixas de passagem de água, lajes, sanitários em desuso e ainda a água acumulada em vasos de plantas.
O secretário municipal de Saúde, Valdemar Hial, salienta que o destaque negativo é devido à situação encontrada no Morada das Fontes, onde foram encontrados 18 criadouros das larvas do mosquito. Mesmo no restante da região de alto risco, a média foi entre 3 e 4 criadouros. “Queremos realmente chamar os moradores do Morada das Fontes à responsabilidade. Se eles não cuidarem, prejudicam os vizinhos que estão empenhados no combate à dengue. Espero que aproveitem o feriado para cuidar melhor do quintal. Não podemos brincar com a prevenção”, alerta. Conforme o LIRAa, seis regiões estão com médio risco de infestação, com índice variando entre 1% e 2,5%. Os outros oito setores apresentam baixo risco, com percentual inferior a 1. “Agradecemos aos cidadãos que cumpriram seu papel no combate à dengue e pedimos que continuem o combate ao Aedes aegypti”, orienta o secretário.
O diretor do Departamento de Controle de Zoonozes, André Ribeiro, destaca que na média geral houve um aumento dos criadouros em depósitos fixos, como calhas, lajes, ralos, caixas de passagem de água e banheiros desativados, entre outros. Estes locais representam 33% dos recipientes predominantes das larvas do mosquito. Entretanto, os vasos de plantas e bebedouros de animais continuam sendo um problema, totalizando 26% dos recipientes com presença da larva. “O levantamento mostrou novamente que a prevenção começa dentro de casa. A dengue é um cuidado de todos, não só do Poder Público”, conclui.
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