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Saúde

11/11/2011 - Prefeito esclarece vereadores sobre medicamentos

Em reunião aberta à imprensa nesta sexta-feira (11), o prefeito Anderson Adauto posicionou aos vereadores, membros da Comissão de Saúde, ter plena confiança no trabalho realizado quanto ao manejo de medicamentos na Secretaria Municipal de Saúde. AA reforçou a competência da gestão, apresentando relatório para constatar que a quantidade de remédios vencidos em outubro representa apenas 0,27% do total consumido no mês.

De acordo com Anderson, os números mostram que houve acerto no planejamento das compras, pois enquanto 4.614.428 unidades de medicamentos foram consumidas em outubro, houve perda de apenas 12.740. Em percentuais, o consumo representa 99,73% e o descarte apenas 0,27%. Apesar do resultado, o prefeito deixou proposta aos vereadores de contratar consultoria para certificar os números apresentados pela Secretaria, e que seria custeada pela Prefeitura.

AA ainda ressaltou que não há motivo para críticas em relação à sobra de itens porque faz parte do processo de gestão. “O dono de restaurante planeja, mas tem dias em que acaba fazendo mais comida do que é efetivamente vendido. Até a dona de casa que compra remédio para um ente da família acaba tendo sobra. Agora imagine a Secretaria de Saúde que abastece toda a cidade. Nós compramos o estoque necessário para estar preparado a qualquer eventualidade”, pondera.

A referência técnica da farmácia básica, Gabriela Vizzotto, detalhou para os vereadores e jornalistas a quantidade de itens vencidos em outubro e especificou o motivo para a não-utilização total do estoque, como por exemplo a amoxicilina 500 mg e amoxicilina+clavulanato líquida.

Segundo Gabriela, no primeiro caso, as farmácias básicas do município passaram a oferecer a amoxicilina+clavulanato em comprimido, que é um antibiótico mais potente, e os médicos optaram em receitar este item.
Quanto à amoxicilina+clavulanato líquida, ela explica que foi comprada quantidade maior por causa de doenças sazonais, como complicações causadas pela H1N1.

Além disso, o secretário de Saúde salienta que existem medicamentos enviados pelo Estado e devem ser oferecidos nas farmácias por causa da padronização estadual, embora tenham menor procura, como acontece com a claritromicina. Hial também ressalta que o município não continuou comprando itens com baixa demanda. O estoque sobressalente é devido à aquisição feita em 2009 por meio de registro de preço. “Obviamente nós fizemos uma adequação de consumo para as próximas compras”, declara.

De acordo com o secretário, o compromisso do município, Estado e União é disponibilizar os medicamentos em quantidade suficiente para atender qualquer demanda, inclusive preparando o município para situações de epidemia como a dengue e H1N1. Ele destaca que a existência de estoque maior que o consumo demonstra que as ações de controle e prevenção estão sendo bem trabalhadas no município.

Hial ainda reafirmou aos vereadores que existe um controle permanente e, à medida que se aproxima a data de validade, é realizado um trabalho na tentativa de trocar ou doar os medicamentos e insumos a outros municípios e hospitais interessados. “Fizemos doação para o Hospital da Criança, o Hospital do Pênfigo e o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Também consultamos vários municípios da região, porém muitos estavam com os mesmos itens recebidos do Estado e não tiveram interesse”, conclui.

 

 
 
 

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