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Em reunião aberta à imprensa, prefeito Anderson Adauto e secretário municipal de Saúde, Valdemar Hial, apresentaram nesta sexta-feira (25) relatório sobre a inutilização de medicamentos e insumos com prazo de validade expirado. AA mais uma vez ressaltou a eficiência da gestão, destacando que a quantidade de remédios descartados está abaixo de 1% e obedece ao parâmetro do Ministério da Saúde.
Conforme o balanço, o total de medicamentos vencidos de janeiro a outubro representa apenas 0,6% do total consumido no período. O percentual corresponde a 329.736 unidades descartadas, contra um volume de 55.373.136 distribuídas à população. Em peso, são 560 toneladas consumidas e apenas 5,5 toneladas descartadas.
O relatório mostrou também a relação em preço para atender as solicitações da imprensa e vereadores. De R$ 2.479.190,59 aplicados na compra de remédios, somente R$ 86.268,83 correspondem aos itens expirados. “Agimos com transparência e não há constrangimento com esse número. O índice está abaixo de 1%, ou seja, não tem falha, nem erro. A Saúde está dentro dos critérios do Ministério, como foi atestado pela maior autoridade sanitária do país. Eu elogio quem trabalha com esse percentual. Ainda mais por causa do volume gerido no município”, destacou.
O secretário de Saúde enfatizou que as ações são pautadas na ética e transparência. Por isso, foi apresentado o relatório detalhado sobre os procedimentos realizados no ano. Hial também salientou na reunião que a Secretaria tem controle permanente dos estoques e, à medida que se aproxima a data de validade, os hospitais e municípios são comunicados na tentativa de trocar ou doar os medicamentos e insumos para evitar perdas. “Entretanto, o processo depende do interesse das outras partes e nem sempre existe a necessidade pelo material”, acrescentou.
Durante a reunião, o presidente da comissão de saúde, vereador Cleber Humberto Souza Ramos, também rebateu críticas da oposição, principalmente devido às declarações de ex-administradores negando que houvesse descarte em governos anteriores. “Se não incinerava, o que fazia? Mágica?”, argumentou.
Atuando há 20 anos na central de abastecimento, o servidor Márcio Dias Machado esclareceu que a inutilização de material com prazo de validade expirado sempre ocorreu. Além disso, ele ressaltou que o montante não despertava atenção porque a distribuição era muito menor no passado. “Naquela época, não tinha a demanda que tem hoje e nem farmácias. Agora temos uma ampla prestação de serviço e movimentamos um grande volume para atender a população”, conclui.
Medicamentos: Consumo X Validade Expirada - Janeiro à Outubro de 2011
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