ACESSIBILIDADE
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Equipe do Programa Municipal de Controle à Hanseníase realizou nesta quinta-feira (8) palestra na penitenciária Aluízio Ignácio de Oliveira sobre os cuidados para prevenção da doença. Aproximadamente 1100 detentos receberam orientações para identificar os sintomas de hanseníase e evitar a transmissão.
Referência técnica do programa, a enfermeira Adriana Naves Coelho observa que é importante conscientizar os detentos sobre a hanseníase porque o grupo vive em condições que favorecem a transmissão. “É uma doença passada por contato íntimo e prolongado. Eles ficam muito tempo aglomerados no mesmo espaço, dentro da cela. Se alguém estiver contaminado, ocorre a transmissão rápida para outros. Então, orientamos todos a fazer o auto-exame e solicitar avaliação médica se encontrar alguma mancha”, destaca.
Segundo Adriana, por enquanto, não houve qualquer notificação entre os detentos. Entretanto, o resultado foi bastante positivo, pois todos tiveram oportunidade de fazer perguntas e entender mais sobre a hanseníase.
Os principais sintomas e sinais da hanseníase são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.
A enfermeira lembra que a rede pública oferece tratamento gratuito, inclusive com equipe multidisciplinar para acompanhar o usuário. Em caso de suspeita, o paciente deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. “É importante ressaltar que assim que inicia o tratamento, não há mais risco de transmissão da doença”, alerta Adriana.
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