05/04/2013 - PMU oferece apoio às Comunidades Terapêuticas

A secretária municipal de Desenvolvimento Social, Ângela Dib, esteve reunida na manhã desta quinta-feira (4), com presidentes e coordenadores  de Comunidades Terapêuticas de Uberaba.  A reunião teve como objetivo conhecer as dificuldades de cada instituição, como também oferecer apoio nas ações desenvolvidas. De acordo com Ângela Dib, em Uberaba, existem 25 Comunidades Terapêuticas, sendo que deste total 19 estão inscritas no Conselho Municipal Anti-drogas e seis são consideradas clandestinas. Das consideradas aptas para funcionamento, sete estão conveniadas com SEDS e recebem recursos do Fundo Municipal de Assistência Social.

Em contra partida, juntas, as comunidades conveniadas oferecem 44 vagas sociais, que atualmente são ocupadas por dependentes químicos de baixa renda, que buscaram apoio no tratamento junto à Secretaria de Desenvolvimento Social. Diante da situação, o prefeito Paulo Piau pediu total empenho da secretaria para que seja feito o levantamento das necessidades em todas as Comunidades Terapêuticas existentes na cidade.

“Sei que o tratamento não é fácil e nem barato, muita gente não tem condições de arcar com o tratamento, por isso é que temos que saber oficialmente quantas instituições existem em nosso município e o trabalho realizado por cada uma. É dever do poder público trabalhar nesta causa e oferecer o melhor para nossa população”, finalizou.

No caso das comunidades consideradas clandestinas, Ângela Dib disse estar preocupada com a situação e já solicitou equipe de apoio para que seus responsáveis sejam convocados para uma reunião com o objetivo de sanar o problema. “Não podemos deixar que uma instituição denominada terapêutica preste serviços de forma irregular, ou que nem exista oficialmente. É necessário estender a mão, para que todos aqueles que estejam envolvidos com a causa tenham condições de adequarem seus estabelecimentos de acordo com a lei vigente”, disse.

Ângela falou ainda da proposta de confeccionar uma cartilha sobre prestação de contas, assunto este, que tem causado vários impasses junto aos convênios firmados com o poder público. A maior parte das instituições não dispõe de equipe técnica para este serviço, utilizando os serviços de contador terceirizado.

Entre as dificuldades apresentadas na reunião, está a falta de equipe técnica multidisciplinar formada por profissionais da Saúde, que antes era fornecida mensalmente pela Prefeitura de Uberaba para dar apoio a todas as Comunidades Terapêuticas. O trabalho foi interrompido em 2012, e tem feito muita falta, conforme declarou Fernanda Sousa Lemes, presidente da Comunidade Terapêutica Santa Rita de Cássia. “Não temos condições para manter tanta gente em nosso quadro de funcionários, são muitos encargos e a nossa despesa é alta, por isso necessitamos de total apoio do poder público”, concluiu Fernanda.