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No fim do período de seca e, consequentemente, no fim do aparecimento dos casos de H1N1 a Secretaria de Saúde de Uberaba divulgou os números parciais das suspeitas e a cidade confirmou o sétimo óbito nesta semana. No dia 17 de junho foi decretada uma situação de emergência por conta do aumento do número de casos. No começo de julho, Uberaba começou a usar os recursos do decreto. Neste período Uberaba registrou seis mortes, enquanto que o Estado de Minas Gerais registrou aproximadamente 30. Hoje, já morreram 114 pessoas em Minas e Uberaba manteve-se sob controle e aumentou apenas um óbito. Isso comprova a eficiência do Decreto Emergencial, publicado no dia 17 de junho, e da compra de 30 mil doses da vacinas, que imunizaram as pessoas a partir do dia 03 de julho.
Para o secretário de Saúde, Fahim, a prevenção foi e é o melhor remédio. “Seguramente, metade da população de Uberaba está imunizada. Também sabemos que a situação de leitos em nossa cidade ainda é caótica e que o atendimento ainda precisa melhorar muito. Mas o que posso prometer é que vou me empenhar cada dia mais para melhorar isso. Até o fim deste ano vamos contar com 240 novos leitos do Hospital Universitário e do Hospital Regional. A palavra “acolhimento” é o foco nessa gestão, por isso prego que isso tem que ser primordial em nosso atendimento. Se não funcionar vou trocar quem tiver que trocar para dar certo”, disse.
Em Uberaba, 64 pessoas foram internadas desde o começo do ano com suspeita de estarem infectadas com o vírus H1N1. São 16 casos positivos, 43 casos negativos e 4 casos inconclusivos. Dos 16 casos positivos, 7 óbitos e 9 pessoas já tiveram alta e estão em casa. Os óbitos foram de uma mulher de 32 anos que faleceu no dia 19/05, um homem de 43 anos que faleceu no dia 10/06, uma mulher de 26 anos que faleceu no dia 16/06, um homem de 81 anos que faleceu no dia 22/06, um homem de 74 anos que faleceu no dia 06/07, um homem de 57 anos que faleceu no dia 08/07 e uma mulher de 62 anos que faleceu no dia 26/08. Uma pessoa está internada na UPA do Mirante com suspeita da doença.
O gráfico abaixo é um comparativo de casos entre a epidemia de 2009 e os casos atuais. Ele mostra que em agosto a epidemia atingiu o pico de casos. Já esse ano, por conta das vacinas compradas e do decreto emergencial para a prevenção, os casos estão controlados. Ainda é perceptível a queda de casos no mês de julho, período em que as pessoas foram vacinadas com as doses extras compradas pela prefeitura.
Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), e é respaldada por estudos epidemiológicos e na observação do comportamento das infecções respiratórias, que tem como principal agente o vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Mas em Uberaba, como o número de doses recebida pelo Estado não era suficiente para vacinar os portadores de doenças crônicas, a Prefeitura optou por comprar mais doses para imunizar a maior parte da população.
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