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Diante de algumas dúvidas e inseguranças de moradores dos bairros de Lourdes e Antônio Barbosa, verificadas acerca do fim do sistema apostilado (apostilas do Colégio Cenecista Dr. José Ferreira) e adoção de livros didáticos do MEC, chegadas à Secretária Municipal de Educação e Cultura pelos presidentes das Associações dos Moradores, respectivamente Marcelo Olinto e Geraldo Parreira, a secretária Silvana Elias convidou ambos para uma reunião, hoje pela manhã.
Todas as dúvidas foram esclarecidas e, decidido que uma reunião mais ampla incluindo as representatividades de todos os bairros da cidade, bem como Conselhos Escolares, será agendada. A secretária de Educação Silvana Elias entende que a informação tranqüiliza e que o diálogo é sempre o melhor caminho em casos de dúvidas quais sejam elas.
Com as pontuações e esclarecimentos, os dois líderes comunitários entenderam os motivos da mudança que foca na qualidade do ensino e, consequentemente, em melhores resultados do processo ensino aprendizagem no sistema municipal. Mais que compreenderem, os dois presidentes de bairros se prontificaram a ser parceiros no sentido de organizar uma reunião ampla.
Silvana Elias mostrou sua segurança na substituição das apostilas por livros e pontuou que não se trata de uma troca por si só de material didático, mas o implemento de uma nova concepção educacional. A medida visa entre outros resultados, a melhorar participação de Uberaba no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e otimizar custos. O sistema apostilado representava ao Município entre R$ 7,5 a 8 milhões anuais e com isto, problemas enormes de infraestrutura escolar, que é um item importante no processo de aprendizado.
A troca de material didático – ressaltou a secretária- vem também acompanhada de concurso - que vai reduzir a alta rotatividade de professores - e adequação a matriz curricular. “Mais importante que o material didático é ter referência de matriz curricular. É preciso saber onde queremos chegar e como fazer para chegar”, afirmou a secretária.
Mais que isto, Silvana explicou como se dá a seleção de livros pelo Governo Federal, que passa pelo crivo de doutores em educação de várias universidades brasileiras. Ela reforçou o compromisso com uma educação democrática e destacou a importância da parceria escola-comunidade para que a educação realmente avance aos patamares desejados.
Não pode! Silvana Elias aproveitou para reforçar um tema correlato aos líderes comunitários Marcelo Olinto e Geraldo Parreira: a proibição a qualquer escola pública de pedir dinheiro (taxa/contribuição) aos alunos para qualquer material. É que existe na Prefeitura o Programa Municipal Dinheiro Direto da Escola – PMDDE, justamente para fazer frente a tais necessidades e de forma desburocratizada.
Jorn. Gê Alves
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