07/03/2014 - Alunos com defasagem avançada de aprendizagem serão atendidos em Centro Municipal Especializado

A educação inclusiva ganha mais um suporte dentro da política educacional de Uberaba. A Prefeitura anuncia a instalação do Centro de Referência em Educação Inclusiva/ Crei. A última prática semelhante na cidade foi com o Cadope, cessado em 2005. O CREI surge com uma nova roupagem e com o objetivo de atender a demanda dos alunos especiais e com dificuldades acentuadas de aprendizagem em relação ao acompanhamento neurológico, psicológico, fonoaudiológico e, possivelmente, terapia ocupacional, sempre em dias específicos e no contraturno das aulas.
 
O Centro vai funcionar na Rua Manoel Borges, 491, no centro da cidade, próximo à avenida Santos Dumont. A data de inauguração e início das atividades ainda não está definida, mas segundo a psicopedagoga Maria Afonsina Colavolpe Rodrigues da Cunha, diretora do Departamento de Inclusão Educacional e Diversidade, da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, ocorrerá, no máximo, nos próximos 30 dias.
 
No ano passado nas 54 salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE) foram atendidos cerca de 900 alunos regularmente matriculados no ensino fundamental da rede pública.  Estas salas – explica - continuam este ano e o CREI surge como complemento voltado, mais especificamente, para a parte clínica.
 
O encaminhamento dos alunos ao Centro se dará pelas escolas. A equipe do CREI fará a triagem, priorizando os casos mais emergenciais. A nova iniciativa, aliada ao trabalho do AEE, conforme Afonsina vai proporcionar que o aluno com necessidades especiais/dificuldade elevada de aprendizagem, seja inserido, verdadeiramente, nas escolas do ensino regular. Com o CREI – diz ela - a tendência é diminuir ainda mais a defasagem psicopedagógica destes alunos.
 
Seminário.  Está em fase final de elaboração o 8º Seminário de Educação Inclusiva – Direito à Diversidade de Uberaba, um programa do MEC que deverá ser realizado no segundo semestre deste ano e visa à formação dos professores e gestores para a educação inclusiva, bem como a avaliação e transformação dos espaços escolares em locais que possam atender a 100% da demanda, o que inclui os estudantes da educação especial.
 
Jorn. Gê Alves