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Não há mais a lógica de creche como um lugar para guardar crianças. A afirmação foi feita esta manhã pela secretária municipal de Educação e Cultura, Silvana Elias. Segundo ela a Lei de Diretrizes Básicas (LDB) mudou este conceito.
Assim ela se posicionou sobre algumas pontuações feitas por pais com relação ao intervalo – férias – duas vezes por ano nestas instituições. As creches, sejam públicas ou ligadas ao terceiro setor, são hoje escolas. A Prefeitura – afirma Silvana – no caso das ‘creches’ mantidas por entidades sociais, repassa recursos e busca, junto com os Conselhos Municipais afins, apoiá-las de forma macro o que inclui pessoal, alimentação e transporte. A secretária ressalta que não pode haver diferença no trato com as crianças da educação infantil das escolas públicas, com as que estão atendidas pelo terceiro setor. “A política educacional deve seguir uma linha mestra”, afirma.
Conforme ela, a criança precisa deste hiato, necessita de férias, tem que conviver mais com as famílias, não havendo mais espaço para o que chama de “criança institucionalizada”. “A necessidade que devemos observar prioritariamente é a da criança e não a dos pais”, completa.
Convênios. Esta semana, o prefeito Paulo Piau e a secretária Silva Elias, assinaram convênios à ordem de R$ 10 milhões para unidades educacionais de Uberaba, sendo R$ 7 milhões 933 mil 408,09 direcionados ao terceiro setor e R$ 1.953.308,93 a título de ‘dinheiro direto à escola’.
São recursos do Fundeb e próprios da Prefeitura. A partir deste ano os convênios representam 100% do Fundeb, todo o dinheiro recebido a título deste fundo pela Prefeitura é repassado às unidades, em atendimento a reivindicações antigas do segmento.
Jorn. Gê Alves
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