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A Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Epidemiologia e do Serviço de Controle e Prevenção à Hanseníase, promovem um curso de capacitação sobre hanseníase para 90 médicos e enfermeiros das Equipes de Saúde da Família, nesta quinta (7) e sexta-feira (8), das 8h às 17h.
As aulas para a turma desta quinta-feira foram realizadas no prédio do Cisvalegran, ao lado da antiga UPA da Abadia. Na sexta, a segunda turma terá aula no CES, na própria Secretaria. No período da manhã será ministrada a parte teórica e no período da tarde, a parte prática. O curso contará com palestras de uma médica e duas enfermeiras.
“O objetivo é trabalharmos na detecção precoce da doença e também no tratamento. A Hanseníase é uma doença transmitida via aérea superior, ou seja, pela respiração, porém na primeira dose da medicação, o paciente já para de transmiti-la”, ressaltou o secretário de Saúde, Fahim Sawan.
De acordo com a enfermeira e Referência Técnica do Programa de Controle e Prevenção à Hanseníase, Adriana Naves Coelho, é importante os profissionais trabalharem na divulgação de sinais e sintomas e na busca ativa de novos casos para evitar a incapacidade. “O paciente que não trata ou que demora para descobrir o diagnóstico pode perder a movimentação de mãos e braços, com sequelas para o resto da vida”, enfatizou.
Atualmente, 57 pacientes estão em tratamento da Hanseníase em Uberaba. O tratamento é gratuito e feito em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS).
A doença
A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, tendo como sintomas o aparecimento de manchas na pele com perda de sensibilidade em mãos e pés e dores nos nervos dos membros superiores e inferiores. As manchas podem ser de tamanhos diversos, presentes em qualquer lugar do corpo, única ou múltipla e de coloração esbranquiçada, avermelhada ou amarronzada. “O que diferencia essa mancha das demais é justamente a perda da sensibilidade, como calor, frio e dor. A população deve ficar atenta, fazendo o autoexame da pele”, explicou Adriana.
O tratamento pode durar seis meses, um ano ou dois anos, de acordo com a gravidade da doença. “Quanto mais rápido ela for descoberta, menor será o tempo de tratamento”, completou a Referência Técnica.
Comunicação SMS/PMU
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