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Saúde

11/10/2014 - Uberaba prepara locais de Pronto Atendimento para possíveis casos de ebola

Depois que o Ministério da Saúde registrou o primeiro caso suspeito de ebola no Brasil, a Secretaria de Saúde já está providenciando os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários, caso surja algum suspeito do vírus em Uberaba. Também o Protocolo de Vigilância e Manejo de Casos Suspeitos pelo Vírus Ebola em Minas Gerais, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde, já foi repassado a todos os gerentes e profissionais da saúde das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).


O protocolo será encaminhado, também, para todos os hospitais e estabelecimentos de saúde da cidade, que têm porta aberta para Pronto Atendimento ao paciente. Outra medida adotada, foi a articulação com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Estado, para caso haja algum caso suspeito, a remoção seja realizada rapidamente por transporte aéreo para o hospital referência em Belo Horizonte, Hospital Eduardo de Menezes da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG).


Para o secretário de Saúde, Fahim Sawan, médico patologista clínico e infectologista, esse é um problema sério de saúde pública e que agora é hora de trabalhar principalmente no cuidado com os possíveis imigrantes que vem das regiões endêmicas de Ebola. “Acredito que se a situação do ebola não for controlada poderá causar uma epidemia maior que a própria AIDS”, ressaltou.

O Vírus
De acordo com o Protocolo da Secretaria de Estado de Saúde, o Vírus Ebola (DVE) ou Febre Hemorrágica do Ebola (FHE) é uma febre hemorrágica viral grave, com alta letalidade em humanos e que acomete também em primatas não-humanos, como os chimpanzés, gorilas e macacos.
Os principais sintomas da doença são dor de cabeça, dor muscular e articular, fraqueza, diarreia, vômitos e perda de apetite. Pacientes com formas graves da doença podem desenvolver sintomas hemorrágicos e disfunção de múltiplos órgãos, incluindo danos hepáticos, insuficiência renal e envolvimento do sistema nervoso central, levando a choque e morte.

Quando a infecção ocorre em humanos, o vírus pode ser transmitido de pessoa a pessoa por contato direto com o sangue ou fluidos corporais de pessoas infectadas (saliva, suor, sêmen, urina, leite materno), exposição a objetos (tais como agulhas) que tenham sido contaminados com secreções de pessoas infectadas . Durante epidemias do DVE, a doença pode se espalhar rapidamente em locais de assistência à saúde quando não há uso de equipamento de proteção individual, entre familiares e amigos no cuidado também de pessoas doentes e em funerais, quando ocorre contato direto com o corpo.

Os sintomas podem aparecer de um a 21 dias após exposição ao vírus Ebola, embora de oito a 10 dias sejam o mais comum. Não há transmissão no período de incubação. A transmissão só ocorre após o aparecimento dos sintomas. Os Equipamentos de Proteção Individual que devem ser utilizados no atendimento são: macacão impermeável, óculos de proteção, máscara facial, touca impermeável, avental impermeável, botas de borracha, viseira, luvas emborrachadas e fita adesiva para vedação.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, os países com transmissão atual de Ebola são Libéria, Guiné e Serra Leoa.

 

Comunicação SMS/PMU

 
 
 

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