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O secretário de Saúde, Fahim Sawan, se reuniu em Belo Horizonte, na última terça-feira (28), com o secretário de Estado de Saúde, José Geraldo de Oliveira Prado, e com outros secretários municipais da área. Entre os assuntos discutidos a Campanha Contra a Dengue, que começa em novembro, o mosquito Aedes aegypti e a febre de Chikungunya.
Na reunião ficou acertado que os municípios darão maior destaque ao Aedes aegypti, pois além de transmitir os quatro tipos de dengue, o vetor transmite também a febre de Chikungunya e o número de casos confirmados da doença está crescendo no país. Portanto, o mosquito se tornou muito mais perigoso, segundo Sawan.
De acordo com o secretário de Saúde, o Centro de Controle de Zoonoses vai realizar mutirões nos próximos dias para eliminar os criadouros da cidade, mas a contribuição da população também é fundamental. “Sentimos que a infestação está sob controle, mas não podemos descuidar, principalmente com a chegada da chuva. A população também deve ficar atenta com os seus quintais, vasos, recipientes e bebedouros para que não acumule água, deve tampar os reservatórios de água adequadamente e não jogar lixo na rua”, observou.
Fahim explicou que a febre de Chikungunya tem um poder de sequela muito grande, principalmente em relação às articulações. Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde, dois casos de Chikungunya foram confirmados em Minas, um em Coronel Fabriciano e outro em Matozinhos. 17 casos estão sendo investigados, sendo cinco em Belo Horizonte, dois em Poços de Caldas e um em São Francisco de Paula, Sobrália, Varginha, Andradas, Coronel Fabriciano, Ibirité, Ipatinga, Lavras, Nova Serrana e Pitangui. Outros 10 casos já foram descartados no estado.
Finados e o alerta do Centro de Zoonoses
Com o Dia de Finados, celebrado no próximo domingo (2), e consequentemente o aumento da visitação aos cemitérios, a Secretaria de Saúde, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, solicita a colaboração de toda a população em relação aos vasos e flores que serão levados para os entes queridos.
Segundo o diretor de Zoonoses, Antônio Carlos Barbosa, quatro agentes de endemias são fixos no cemitério São João Batista e dois no cemitério Medalha Milagrosa. Eles trabalham de segunda a sexta-feira no combate ao mosquito Aedes aegypti. “Os cemitérios são pontos estratégicos para o mosquito, pois são locais onde há acúmulo de água parada. Com o aumento do movimento nesses dias, pedimos a ajuda redobrada da população para não levar plantas que acumulem água e levar apenas vasos com areia”, explicou.
Comunicação SMS/PMU
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