04/11/2014 - Trinta cidades participam do Seminário de Educação Inclusiva, em Uberaba

Não é mais possível pensar numa educação que não seja inclusiva, conforme afirmou na manhã desta segunda-feira, a secretária municipal de Educação e representante do prefeito Paulo Piau, professora Silvana Elias, durante abertura do VIII Seminário do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade.  Segundo ela, as pessoas que não se comprometem com este conceito de educação não estão preparadas para exercer o magistério.

O Seminário é um evento realizado pelo Ministério da Educação e Cultura e organizado por Uberaba para toda a região de sua abrangência como cidade- polo. Trinta cidades estiveram representadas na abertura que ocorreu na manhã desta segunda-feira (3), no Hotel Golden Park. O evento segue até o dia 7, totalizando 40 horas.

Silvana Elias agradeceu os municípios participantes e alertou para o grande momento de alinhamento entre as políticas estadual e federal, quando os municípios devem se organizar em torno de projetos e programas para garantir uma educação inclusiva mais forte nas cidades.

Inclusão - O seminário não trata exclusivamente da educação especial, mas das várias vertentes da educação inclusiva, como a educação para jovens e adultos, educação do campo, entre outras, observa a coordenadora do evento, Maria Afonsina Colavolpe Rodrigues da Cunha. O objetivo – diz – é tornar os ambientes educacionais em ambientes educacionais inclusivos não apenas no município polo (no caso Uberaba), mas nas 39 cidades de abrangência.

Ao longo do seminário, os participantes mantiveram contato com palestrantes renomados. A palestra de abertura, por exemplo, tratou da “Escola e Diversidade: o discurso da prática e a prática do discurso”, com Júlio César Furtado dos Santos, pedagogo, psicólogo, mestre em educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diplomado em psicopedagogia e doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Havana. Júlio César é reitor da UNIABEU, no Rio de Janeiro, e tem vários livros publicados. “Quem é este outro?”, “É preciso nos colocar no lugar do outro”, “Nós somos, de alguma forma, formado pelo outro”, “É o outro que nos vê”, “As pessoas diferentes de você é que lhe aplaudem, ou não”, observou.

Jorn. Gê Alves

Comunicação – PMU