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Educação e Cultura

01/09/2015 - Projeto Educação Empreendedora usará modelo de negócio Canvas

O Projeto, que segue pelo seu segundo ano consecutivo com as Escolas Municipais, tem uma inovação para este ano, será abordado uma nova metodologia para realizar o ponto de partida de cada empresa simulada. Educação empreendedora é fruto de uma parceria entre Secretaria de Educação, Secretaria de Desenvolvimento Social e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) que juntos estimulam no interior de cada Escola Municipal ações empreendedoras que visam à criação de uma empresa fictícia.

Após passarem por uma capacitação realizada na última semana, pelo consultor do Sebrae, Mauro Carrusca, especialista em Inovação e Empreendedorismo pelo Babson Executive and Enterprise Education (EUA), os professores orientadores e assessores pedagógicos do projeto definiram que Canvas será o novo método de trabalho para este ano. Tal método consiste na maneira mais prática de entrega e captura de valor, é um documento que norteia as ações de cada empresa, como se fosse um plano de negócio.

Segundo a cartilha disponibilizada no curso Modelo de Négocio Sebrae, Canvas é um mapa visual pré-formatado contendo nove blocos que, reunidos, descrevem as principais partes do negócio: atividades chaves, estrutura de custos, parceiros principais, recursos principais, fonte de receita, relacionamento com clientes, caminhos a percorrer, proposta de valor e segmentos de clientes.

Para a assessora pedagógica do Projeto, Ana Flávia Santos, o Canvas seria o inverso do plano de negócio. “Primeiramente é pensando no público, na comunidade que o negócio será inserido, no relacionamento com o cliente, nos valores que o seu cliente está disposto a pagar pelo produto, e não como estamos acostumados a vermos, é criada a empresa/produto, e só depois se pensa nos clientes, valores e objetivos. Foi analisado o quanto o marketing, a construção da marca, agrega valor ao produto”, explica.

A chefe de Seção do Departamento de Arte, Cultura e Projetos Especiais, Lúcia Oliveira, salienta que o curso teve um impacto enquanto profissionais e também enquanto pessoas. “Foi quebrado aquele velho paradigma para a criação de empresas. Vimos que a inovação é cada dia mais necessária nos negócios, isso acarreta para os nossos alunos uma visão do futuro em que nós não tivemos a oportunidade na nossa época de educandos”, afirma.

Camila Paiva
Estagiária em comunicação - Semed/PMU

 
 
 

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