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Saúde

29/01/2016 - Dia Mundial de Combate à Hanseníase orienta mais de 700 pessoas no centro da cidade

Um total de 783 pessoas recebeu orientações relativas à hanseníase durante ação da Secretaria Municipal de Saúde promovida no calçadão da rua Artur Machado nesta quinta-feira (28). Mobilização para distribuição de panfletos sobre o tema e explicações dos técnicos sobre a doença marcaram o Dia Mundial de Combate à Hanseníase em Uberaba. “O nosso papel é levar a informação até o cidadão. Infelizmente, muitas vezes por falta de conhecimento a pessoa demora a buscar o tratamento. Esta ação de hoje foi justamente para mostrar à comunidade que a doença tem cura e o tratamento é gratuito na rede pública”, disse o secretário Marco Túlio Azevedo Cury.
O diretor de Vigilância Epidemiológica, Robert Boaventura de Souza, explica que além de abordar temas como as formas de transmissão e os sintomas iniciais, os participantes também fizeram teste de glicemia, aferição de pressão e receberam outras orientações de saúde.
“Qualquer pessoa que suspeite de hanseníase pode procurar a unidade de saúde mais próxima para realizar os testes de sensibilidade e laboratorial que vão confirmar ou não a doença. Caso o resultado seja positivo, o paciente já é encaminhado para uma consulta com o médico dermatologista”, explica. Segundo Boaventura, o tratamento tem duração média de seis meses a um ano, e a partir da primeira dose do medicamento a transmissão já é interrompida.
“A hanseníase é transmitida por via aérea em contato prolongado. É muito comum os familiares do paciente também apresentarem a doença, por isso nós fazemos a investigação domiciliar diante dos casos confirmados”, enfatiza. Ele ressalta que o tratamento é gratuito na rede pública e a notificação precoce é importante para a prevenção das incapacidades, como dormências de mãos e pés com posterior perda funcional.
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa e atinge pele e nervos periféricos podendo levar a sérias incapacidades físicas. Os primeiros sintomas são manchas que aparecem em qualquer local do corpo, de coloração diferenciada da pele do paciente, e com perda de sensibilidade, ou seja, sem dor, coceira ou ardência. Em 2015, Uberaba registrou 16 casos notificados da doença.
 
Juliana Fidelis (28/01/2016)
Comunicação SMS

 
 
 

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