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Uberaba teve dois projetos inscritos para o 8º Prêmio Vivaleitura, e um está na lista dos projetos habilitados como Escola Promotora de Leitura: Estrelas da Leitura, da professora Maria Amélia Capucci, da Escola Municipal Frederico Peiró. O outro projeto inscrito, que não foi classificado para a segunda fase, é o da Escola Municipal Frei Eugênio, com Maleta Literária, desenvolvido pela professora Roberta Maria Ramos Silvestre.
Entre os requisitos para a seleção, a avaliação considera adequação do trabalho à faixa etária do público-alvo; pertinência da ação desenvolvida com as características da comunidade a que se destina; criatividade, dinamismo da ação de leitura e protagonismo da experiência na comunidade; qualidade e abrangência dos resultados alcançados e potencial de replicabilidade.
A Comissão de Seleção é composta de no mínimo cinco pessoas entre especialistas convidados pelo Comitê Gestor e/ou representantes do MEC, MINC, PNLL, OEI, CONSED, UNDIME e Fundação Santillana.
Para a segunda fase, na qual o projeto da Escola Municipal Frei Eugênio foi habilitado, a avaliação dos projetos escolherá os cinco melhores classificados por categoria, que constituem os finalistas do 8º Prêmio VIVALEITURA e serão remetidos para a terceira e última Fase de Seleção.
Entre centenas de projetos enviados de todo o Brasil, os dois de Uberaba conseguiram destaque e foram habilitados, atendendo aos requisitos da premiação. Apenas o Estrelas da Leitura ficou para a segunda fase.
Estrelas da Leitura – O projeto desenvolvido na Escola Municipal Frederico Peiró (rural), pela professora Maria Amélia Capucci, inicialmente foi elaborado para atender as necessidades de leitura e desenvolvimento da arte de alunos com necessidades especiais, do Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Os alunos eram incentivados pela professora a praticarem a leitura e, a cada livro, ganhavam uma estrelinha. No final do segundo semestre, quem tivesse mais estrelas, recebia uma premiação. “Mas o projeto ganhou outra proporção e os alunos da escola começaram a encenar os livros e a fazer diferentes atividades relacionadas à leitura”, explica a professora. Desde 2009, o projeto acontece com o envolvimento da comunidade, inclusive com as famosas Doceiras de Peirópolis. De 15 em 15 dias há a apresentação dos trabalhos desenvolvidos por meio da leitura.
Maria Amélia, que é formada em magistério e psicopedagogia, sabe que concorre com trabalhos do Brasil todo, porém comenta que a comunidade está na torcida para a classificação.
Maleta Literária – na Escola Municipal Frei Eugênio, o projeto desenvolvido pela professora Roberta Maria Ramos Silvestre tem como finalidade trabalhar a literatura com quatro turmas de Tempo Integral. Toda segunda-feira, cinco alunos de cada sala levam as maletas para casa e devolvem uma semana depois. A maleta contém dois livros literários e uma revistinha, além de materiais para fazerem o trabalho de desenho e resposta a um formulário sobre o livro. São vinte maletas que são levadas para casa em sistema de rodízio. A cada semana os alunos participantes se reúnem com os demais da turma em um auditório e contam a história escolhida.
A professora Mariana Martins de Andrade, auxiliar de Roberta no projeto garante que o projeto incentiva a oralização, a escrita, a criatividade e a coordenação motora dos alunos, ou seja, tudo que a leitura proporciona. “Ao longo do tempo, vimos que até os pais e irmãos estão se envolvendo com as atividades e tendo interesse em ler os livros”, completa.
Jorn. Monica Cussi
Comunicação Semed/PMU
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