02/04/2017 - Em 90 dias o Mutirão de Limpeza recolheu cerca de 135 toneladas de material descartável

De janeiro a março, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), promoveu três Mutirões de Limpeza, que percorreram cerca de 30 bairros de Uberaba, abrangendo outros das imediações. Durante o 1º LIRAa, 2º LIRAa e Febre Amarela, como foram denominados os mutirões, foram recolhidos nas ruas da cidade, mais de 135 toneladas de materiais descartáveis que poderiam servir de criatório para o Aedes aegypti.

O montante foi de 94 caminhões, que recolheram material em quase 1.500 quarteirões da cidade. O trabalho deve continuar, mas os locais ainda não foram divulgados.

O secretário de Saúde, Iraci Neto enfatiza que o trabalho tem sido intensificado, tanto no mutirão quanto nas outras ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Mesmo assim, o acúmulo de lixo dentro das casas ainda é um fator predominante, pois os agentes de zoonoses não podem entrar sem permissão. “Temos uma preocupação não só com a quantidade recolhida, como também com a má qualidade dos recipientes que são primários que são os potenciais acumuladores de água. Por um lado, estamos mantendo a cidade limpa. Temos um número muito baixo com 11 casos confirmados de dengue, com apenas 500 notificações e já estamos no fim da sazonalidade de proliferação do mosquito. Estamos fazendo um trabalho eficiente na cidade”, diz. 

Ele ainda comenta que nesta sexta-feira (31), o Núcleo de Educação desenvolveu uma ação pontual no Bairro Boa Vista, com visitas domiciliares, motofogs, pedágios para ilustrar a população como o acúmulo de lixo é prejudicial à saúde. Mesmo após esse período mais crítico, Iraci afirma que as ações serão contínuas, para que no próximo período de chuva, Uberaba possa passar com tranquilidade como foi desta vez.

Além disso, o secretário afirma que as Unidades Básicas de Saúde continuam oferecendo a vacina contra a febre amarela às terças e quintas, além do serviço de motofog e dos agentes de controle de zoonoses que visitam as casas.
 
Jorn. Monica Cussi
Secom PMU