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Secretaria de Saúde explica que a imunização é voltada aos grupos prioritários, e inova estendendo o horário de 3 unidades para atendimento até 21h
Começa nesta segunda-feira, dia 23 de abril, a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Com foco nos grupos prioritários, as salas de vacinação terão atendimento das 8h às 16h. Em três unidades de Saúde da cidade haverá horário especial de atendimento até 21h, exclusivamente para a vacinação, visando atender quem trabalha com a oportunidade de se vacinar em horários alternativos.
As unidades que terão horário extra são o Centro de Saúde Eurico Vilela, da rua 13 de Maio (ao lado do Corpo de Bombeiros), a Unidade Básica de Saúde Dr. Roberto Árabe Abdanur, que fica no Bairro Mercês, e a Unidade de Saúde do bairro Abadia, na avenida Orlando Rodrigues da Cunha. Estes locais terão atendimento até 21h, de segunda a sexta-feira, exclusivamente para vacinação contra a gripe. Os outros serviços, inclusive atualização do cartão de vacina, continuam disponíveis apenas no horário normal de atendimento de cada unidade.
O secretário de Saúde, Iraci Neto, reforça que o horário estendido nas unidades escolhidas é uma estratégia inovadora que visa, principalmente, oferecer ao público que trabalha um horário diferenciado e acessível. “Nosso objetivo é ampliar o acesso da população por meio de um horário alternativo, que dê para as pessoas serem atendidas fora do horário de trabalho, sem tumulto e sem gerar nenhum tipo de desconforto. Ao longo dos dias vamos avaliar o atendimento, o volume e o impacto desta extensão de horário, para definir se a estratégia será mantida”.
O diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Robert Boaventura, explica que a vacinação é voltada para os grupos prioritários, conforme a orientação preconizada pelo Ministério da Saúde. “Podem vacinar pessoas com 60 anos ou mais, crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade, as gestantes, as puérperas com até 45 dias após o parto, os trabalhadores da saúde, os professores das escolas públicas e privadas e os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. A meta é vacinar pelo menos 90% dos grupos elegíveis para a vacinação”, destaca o diretor.
Importante destacar que para os profissionais da saúde, a vacinação é feita somente apresentação da carteira de registro profissional do Conselho da categoria, e no caso dos professores, eles podem apresentar o holerite ou um documento que seja comprovante. Já para os portadores de doenças crônicas, é preciso um laudo médico que comprove a necessidade da imunização.
Saiba mais - A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.
Em 2018 a meta nacional é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos prioritários. A estimativa total é que serão vacinadas mais de 54,4 milhões de pessoas no Brasil. Em todo o mundo, estima-se que epidemias anuais resultem em cerca de 3 a 5 milhões de casos de doença grave e cerca de 290.000 a 650.000 mortes.
A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
Luiza Carvalho – Jornalista
Secom/PMU
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